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Luis Arce convoca a população boliviana a se mobilizar diante de uma tentativa de golpe de Estado
Luis Arce convoca a população boliviana a se mobilizar diante de uma tentativa de golpe de Estado
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Após uma mobilização ilegal do Exército que ocupou a Praça Murillo, em La Paz, onde ficam os prédios do governo, o presidente da Bolívia, Luis Arce, convocou a... 26.06.2024, Sputnik Brasil
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O Exército chegou a invadir parcialmente o palácio governamental, quando Arce se reuniu com o general Juan José Zúñiga, acusado de liderar a tentativa de golpe.A mídia local relatou a presença de militares na Praça Murillo, espaço central da cidade onde estão localizados os prédios do governo. Arce apelou ao respeito pela democracia, e o ex-presidente Evo Morales denunciou uma tentativa de golpe liderada pelo general do Exército, Zúñiga.Após a reunião com Arce, o general Zúñiga e os militares deixaram o prédio do governo, enquanto o ministro do governo da Bolívia, Carlos Eduardo del Castillo, junto com outras autoridades, ficaram à porta, conforme relatado pelo portal de notícias.'Recuperaremos nossa pátria', diz generalO chefe do Exército Boliviano, Juan José Zúñiga, disse que o Exército do país "recuperará nossa pátria". Antes da invasão, a mídia local relatou que o general foi retirado do cargo após afirmar que defenderia a Constituição boliviana contra a tentativa do ex-presidente Evo Morales de se candidatar nas eleições de 2025. No entanto, o general desmentiu os relatos e afirmou que continuaria com seus deveres diários.Questionado se pretendia alterar a composição do governo, o general afirmou que um novo gabinete de ministros surgiria das ações iniciadas nesta quarta. "Certamente ele [o gabinete] mudará. Nosso país, nosso estado, não pode continuar assim, fazendo o que querem fazer", disse Zúñiga.Zuñiga declarou ainda que pretende libertar os presos políticos bolivianos, que vão desde coronéis, capitães, até soldados das Forças Armadas do país.Após os eventos, a presidente de Honduras, Xiomara Castro, chamou os presidentes dos Estados-membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) a condenar o "fascismo" que estava sendo tentado contra a democracia da Bolívia.Arce empossa o novo comandante-geral do Exército BolivianoO novo comandante-chefe das Forças Armadas bolivianas ordenou que todas as unidades destacadas retornassem aos seus locais de trabalho.Da mesma forma, em uma breve mensagem, pediu para evitar derramamento de sangue no país e garantiu que fará cumprir a Constituição.Militares deixam palácio do governo bolivianoO ex-comandante em chefe boliviano Juan José Zúñiga, que lidera a tentativa de golpe contra o presidente Luis Arce, chamou de volta as tropas da Praça Murillo, em La Paz, informou a reportagem da Bolivia TV.As unidades militares e os veículos blindados posicionados na principal praça de La Paz foram vistos saindo da área, mostrou a transmissão.Mais cedo, a mídia local relatou a presença de militares na Praça Murillo. O presidente boliviano Luis Arce pediu que a democracia na Bolívia fosse respeitada e chamou os eventos que estavam acontecendo em La Paz de uma tentativa de golpe.
https://noticiabrasil.net.br/20240626/general-do-exercito-acusado-de-tentativa-de-golpe-na-bolivia-se-reune-com-presidente-arce-35306624.html
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Luis Arce convoca a população boliviana a se mobilizar diante de uma tentativa de golpe de Estado
17:49 26.06.2024 (atualizado: 21:01 26.06.2024) Após uma mobilização ilegal do Exército que ocupou a Praça Murillo, em La Paz, onde ficam os prédios do governo, o presidente da Bolívia, Luis Arce, convocou a população nesta quarta-feira (26) para se mobilizar contra a tentativa de golpe de Estado em curso no país. Arce chegou a se reunir com o general responsável pela invasão.
"O povo boliviano está convocado hoje. Precisamos que eles se mobilizem contra o golpe de Estado, em favor da democracia. Não podemos permitir, mais uma vez, tentativas de golpe que ceifem vidas bolivianas", disse o presidente em mensagem à população após a invasão militar do palácio do governo do país.
O Exército chegou a invadir parcialmente o
palácio governamental, quando Arce se reuniu com o general Juan José Zúñiga,
acusado de liderar a tentativa de golpe.
"Queremos conclamar a todos que defendam a democracia e que estejamos firmes na Casa Grande do Povo [residência presidencial boliviana], com todo o gabinete, com nossas organizações sociais. Saudamos as organizações sociais e as convidamos cordialmente a mostrar mais uma vez o caminho da democracia ao povo boliviano. Viva o povo boliviano! Viva a democracia!", declarou.
A mídia local relatou a presença de militares na Praça Murillo, espaço central da cidade onde estão
localizados os prédios do governo. Arce apelou ao respeito pela democracia, e o
ex-presidente Evo Morales denunciou uma tentativa de golpe liderada pelo general do Exército, Zúñiga.
Após a reunião com Arce, o general Zúñiga e os militares deixaram o prédio do governo, enquanto o ministro do governo da Bolívia, Carlos Eduardo del Castillo, junto com outras autoridades, ficaram à porta, conforme relatado pelo portal de notícias.
'Recuperaremos nossa pátria', diz general
O chefe do Exército Boliviano, Juan José Zúñiga, disse que o Exército do país "recuperará nossa pátria". Antes da invasão, a mídia local relatou que o general foi retirado do cargo após afirmar que
defenderia a Constituição boliviana contra a tentativa do ex-presidente Evo Morales de se candidatar nas eleições de 2025. No entanto, o general desmentiu os relatos e
afirmou que continuaria com seus deveres diários.
"Estamos expressando nosso descontentamento com a situação, com o estado das Forças Armadas da Pátria, de seu Exército que gerou esta pátria… Recuperaremos novamente nossa pátria. Chega de destruir nossa pátria", disse Zúñiga.
Questionado se pretendia alterar a composição do governo, o general afirmou que um novo gabinete de ministros surgiria das ações iniciadas nesta quarta. "Certamente ele [o gabinete] mudará. Nosso país, nosso estado, não pode continuar assim, fazendo o que querem fazer", disse Zúñiga.
Zuñiga declarou ainda que pretende libertar os
presos políticos bolivianos, que vão desde coronéis, capitães, até soldados das Forças Armadas do país.
Após os eventos, a presidente de Honduras, Xiomara Castro, chamou os presidentes dos Estados-membros da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) a condenar o "fascismo" que estava sendo tentado contra a democracia da Bolívia.
"Faço um apelo urgente aos presidentes dos Estados-membros da CELAC para condenar o fascismo que hoje tenta contra a democracia da Bolívia e exigir o total respeito pelo Estado de direito e pela Constituição. Expressamos nosso apoio incondicional ao povo irmão da Bolívia, ao presidente [Luis] Arce e a [Evo] Morales", declarou nas redes sociais.
Arce empossa o novo comandante-geral do Exército Boliviano
O novo comandante-chefe das Forças Armadas bolivianas ordenou que todas as unidades destacadas retornassem aos seus locais de trabalho.
Da mesma forma, em uma breve mensagem, pediu para evitar derramamento de sangue no país e garantiu que fará cumprir a Constituição.
Militares deixam palácio do governo boliviano
O ex-comandante em chefe boliviano Juan José Zúñiga, que lidera a tentativa de golpe contra o presidente Luis Arce, chamou de volta as tropas da Praça Murillo, em La Paz, informou a reportagem da Bolivia TV.
As unidades militares e os veículos blindados posicionados na principal praça de La Paz foram vistos saindo da área, mostrou a transmissão.
Mais cedo, a mídia local relatou a presença de militares na Praça Murillo. O presidente boliviano Luis Arce pediu que a democracia na Bolívia fosse respeitada e chamou os eventos que estavam acontecendo em La Paz de uma tentativa de golpe.
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