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Banco Central eleva estimativa do PIB brasileiro para 2,3% em 2024

© Folhapress / Antonio MolinaHomem caminha em frente à fachada da sede do Banco Central, em Brasília (DF), em 11 de janeiro de 2022
Homem caminha em frente à fachada da sede do Banco Central, em Brasília (DF), em 11 de janeiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.06.2024
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O Banco Central elevou de 1,9% para 2,3% a estimativa de crescimento do produto interno bruto (PIB) do Brasil em 2024. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (27), no lançamento do relatório de inflação do segundo trimestre. O crescimento de 0,8% da economia brasileira no primeiro trimestre foi considerado "robusto e superior ao esperado".
De acordo com o relatório, as enchentes no Rio Grande do Sul terão impacto menor na atividade econômica do que o esperado. Além disso, a atividade econômica e o mercado de trabalho se mostraram aquecidos, o que contribuiu para a queda no desemprego e o aumento nos salários.
"Esses fatores justificaram revisão para cima da projeção de crescimento do PIB em 2024, de 1,9% para 2,3%. As enchentes no Rio Grande do Sul causaram expressiva queda na atividade econômica gaúcha, mas já há sinais de recuperação", diz o balanço.
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Inflação

A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve ficar em 4% em 2024, na previsão do BC, um aumento de meio ponto percentual em relação à previsão anterior.
No acumulado de 12 meses, o IPCA apresentou um recuo de 4,5% em fevereiro para 3,9% em maio.
A avaliação do BC sobre o ambiente externo é que as incertezas sobre a flexibilização da política monetária dos EUA, a inflação em diversos países e o cenário adverso exigem cautela por parte de países como o Brasil:

"Os bancos centrais das principais economias permanecem determinados em promover a convergência das taxas de inflação para suas metas, em um ambiente marcado por pressões nos mercados de trabalho."

Já as expectativas da inflação para 2025 e 2026 aumentaram de 3,5% para 3,8% e 3,6%, respectivamente, diz o documento.
Para o BC, as projeções indicam aumento da inflação no segundo trimestre de 2024, mas com retomada da trajetória de declínio, permanecendo, porém, acima do centro da meta, que é de 3% ao ano, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Emprego formal gerou mais de 1 milhão de postos de trabalho de janeiro a maio

O mercado de trabalho formal no país gerou um saldo de 131.811 postos de trabalho com carteira assinada em maio, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. O saldo foi positivo nos cinco grupamentos de atividades econômicas e em 26 estados.
No acumulado do ano foram gerados 1.088.955 postos de trabalho formais, e nos últimos 12 meses o total de vagas geradas chegou a 1.674.775, segundo o cadastro. O estoque total recuperado para o Caged no mês alcançou 46.606.230 postos de trabalho formais.
O setor com maior geração de postos de trabalho foi o de serviços, com saldo de 69.309 vagas, seguido por agropecuária (19.836), construção (18.149), indústria (18.145) e comércio (6.375).
Entre os estados, com exceção do Rio Grande do Sul, que teve uma grande queda na geração de postos (-22.180) em razão das enchentes, todos apresentaram saldo positivo.
A maior geração ocorreu em São Paulo, com saldo de 42.355 postos (+0,3%), com destaque para serviços (18.781) e agropecuária (14.476). Em seguida vêm Minas Gerais, que teve saldo positivo de 19.340 postos (+0,4%), e Rio de Janeiro, com geração de 15.627 postos (+0,4%).
No acumulado de janeiro a maio, o emprego ficou positivo em todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O maior crescimento foi registrado no setor de serviços (623.920 postos formais), totalizando 57,3% dos empregos gerados no ano.
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