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Provocações de Kiev a Belarus visam ampliar geografia do conflito, avalia analista
Provocações de Kiev a Belarus visam ampliar geografia do conflito, avalia analista
Sputnik Brasil
Os movimentos das tropas ucranianas perto da fronteira com Belarus são sinal do desejo de Kiev de envolver Minsk no conflito atual, afirmou nesta sexta-feira... 05.07.2024, Sputnik Brasil
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As promessas de campanha de Donald Trump de resolver rapidamente o conflito ucraniano também pressionam Kiev a organizar uma provocação que poderia levar as potências ocidentais a enviarem mais armas e dinheiro para a Ucrânia, sugere.Koshkin acrescenta que a Ucrânia deseja enviar um sinal à Europa de que se esta não ajudar, não vai defender a "democracia europeia".O especialista disse duvidar da capacidade da Ucrânia de provocar um confronto militar direto com o país vizinho. No entanto as tropas ucranianas concentradas na fronteira preocupam tanto Minsk como Moscou e desestabilizam a situação na região, observa.Horas antes, o alto comando militar belarusso advertiu que a presença das forças ucranianas na fronteira aumenta o risco de possíveis provocações armadas.De acordo com um relatório da Guarda de Fronteira belarussa, Kiev tem mobilizado tropas, artilharia pesada, lançadores de foguetes e outros equipamentos para a fronteira. Kupriyaniuk especificou que a Ucrânia atualmente tem mais de 115 mil soldados em sua fronteira norte, sendo 15 mil nos limites com Belarus.
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Provocações de Kiev a Belarus visam ampliar geografia do conflito, avalia analista
20:20 05.07.2024 (atualizado: 21:18 05.07.2024) Os movimentos das tropas ucranianas perto da fronteira com Belarus são sinal do desejo de Kiev de envolver Minsk no conflito atual, afirmou nesta sexta-feira (5) o veterano especialista em assuntos militares e internacionais Andrei Koshkin à Sputnik.
As promessas de
campanha de Donald Trump de resolver rapidamente o conflito ucraniano também
pressionam Kiev a organizar uma provocação que poderia levar as potências ocidentais a
enviarem mais armas e dinheiro para a Ucrânia, sugere.
"Em primeiro lugar, Kiev pretende ampliar a geografia do conflito, arrastando Belarus e envolvendo a Polônia", explicou. "Em segundo lugar, quer destacar que, durante a campanha eleitoral nos Estados Unidos, se Joe Biden não tomar medidas radicais, Donald Trump poderia encerrar o conflito [se eleito presidente] e iniciar investigações sobre os assuntos familiares dos Biden na Ucrânia", acrescentou.
Koshkin acrescenta que a Ucrânia deseja enviar um sinal à Europa de que se esta não ajudar, não vai defender a "democracia europeia".
O especialista disse
duvidar da capacidade da Ucrânia de provocar um confronto militar direto com o país vizinho. No entanto as
tropas ucranianas concentradas na fronteira preocupam tanto Minsk como Moscou e desestabilizam a situação na região, observa.
Horas antes, o alto comando militar belarusso advertiu que a presença das forças ucranianas na fronteira aumenta o risco de possíveis provocações armadas.
"Diante da concentração de unidades especiais, mercenários e diversos grupos de voluntários, a probabilidade de provocações armadas no território belarusso permanece elevada", comunicou o vice-chefe do Estado-Maior de Belarus, major-general Vladimir Kupriyaniuk, em uma conferência de imprensa.
De acordo com um relatório da Guarda de Fronteira belarussa,
Kiev tem mobilizado tropas, artilharia pesada, lançadores de foguetes e outros equipamentos para a fronteira. Kupriyaniuk especificou que
a Ucrânia atualmente tem mais de 115 mil soldados em sua fronteira norte, sendo 15 mil nos limites com Belarus.
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