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Stephen King pede a Biden que desista de buscar a reeleição; Musk ironiza o pedido

© AP Photo / Evan AgostiniStephen King posa para uma foto no PEN America Literary Gala, em Nova York. EUA, 22 de maio de 2018
Stephen King posa para uma foto no PEN America Literary Gala, em Nova York. EUA, 22 de maio de 2018 - Sputnik Brasil, 1920, 08.07.2024
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"Até Stephen King está votando em Trump", afirmou Elon Musk ao comentar o pedido do escritor.
O famoso escritor norte-americano Stephen King, conhecido por suas obras de suspense que lhe renderam o apelido de "rei do horror", juntou-se à lista de personalidades que apelam ao presidente dos EUA, Joe Biden, para desistir da busca pela reeleição.

"Joe Biden tem sido um grande presidente, mas é chegado o momento — no interesse da América que ele tanto ama — de anunciar que não concorrerá à reeleição", disse o escritor no X (antigo Twitter).

O dono da rede social, Elon Musk, chamou a atenção para o comentário de King e ironizou o pedido.
"Até Stephen King está votando em Trump", escreveu Musk, embora o escritor não tenha pedido apoio ao candidato republicano.
Joe Biden, presidente dos EUA, durante o debate presidencial com Donald Trump, candidato republicano à presidência e ex-presidente (2017–2021), organizado pela emissora norte-americana CNN em Atlanta, Geórgia, nos EUA, em 27 de junho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 07.07.2024
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Nesta segunda-feira (8), em entrevista à rede MSNBC, Biden tornou a reafirmar que permanecerá na disputa.
"A questão aqui é: não vou a lugar nenhum. Eu não estaria concorrendo se não acreditasse absolutamente que sou o melhor candidato para derrotar Donald Trump", disse o presidente americano.
Mais cedo, Biden enviou uma carta aos membros do Partido Democrata para tranquilizá-los de que ele está "firmemente comprometido" em permanecer na corrida presidencial, apesar do fracasso no debate.
"Quero que saibam que, apesar de todas as especulações na imprensa e em outros lugares, estou firmemente comprometido em permanecer na corrida, em disputar essa corrida até o fim e em derrotar Donald Trump", disse Biden na carta.
Uma ampla discussão pública sobre a retirada de Biden da corrida presidencial irrompeu nos EUA após o debate malsucedido com seu rival na disputa, o republicano Donald Trump, ocorrido na noite de 28 de junho, em Atlanta.
Políticos e jornalistas dizem que os democratas podem se recusar a nomear Biden e substituí-lo por outro candidato. Teoricamente, o partido terá essa oportunidade na convenção de agosto, mas na prática será difícil retirar Biden da disputa, que venceu as eleições primárias, a menos que ele se recuse a participar. Segundo alguns relatos, o atual líder poderá ser indicado como candidato à presidência já em 21 de julho, sem esperar pelo Congresso do partido em agosto.
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