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Antiga moeda ajuda a datar um castro perdido da Idade do Ferro na Rússia (FOTOS)
Antiga moeda ajuda a datar um castro perdido da Idade do Ferro na Rússia (FOTOS)
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Arqueólogos russos do museu Kulikovo Pole encontraram um castro desconhecido com mais de 2.200 anos perto de Tula, uma cidade situada a cerca de 170 km a sul... 09.07.2024, Sputnik Brasil
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A datação exata do sítio arqueológico do início da Idade do Ferro foi possível graças a um óbolo de cobre – ou seja uma moeda da Grécia Antiga. Durante o exame do local, o voluntário da expedição arqueológica de Tula Yuri Petrov determinou a datação da moeda: foi cunhada em Panticapeu no período entre 275-245 a.C., é feita de liga de cobre e tem um peso de 1,98 grama. O castro em si possui uma área relativamente pequena (55x25 metros), mas tem fortificações impressionantes, que depois de quase 2.500 anos são bem preservadas: do lado do campo o castro era protegido por três aterros e três fossas, a mesma estrutura protetora era formada do lado do rio. A altura dos aterros atinge 2 metros e a profundidade das fossas até 1,5 metro. Atrás dos aterros havia um grande assentamento, que compõe um único complexo arqueológico. "Aqui habitavam representantes da cultura de Yukhnov – uma daquelas que existiram durante o início da Idade do Ferro na área florestal da parte europeia da Rússia", disse Yevgeny Stolyarov, candidato em ciências históricas e chefe do Departamento de Pesquisa Arqueológica do museu Kulikovo Pole. Ele explicou que os habitantes deste local se defendiam de seus próprios vizinhos da mesma tribo, que poderiam atacar a qualquer momento, levar gado ou, por exemplo, algum artesão especialista em metais não ferrosos, já que naquela época não havia nem ouro nem prata, a maior riqueza eram as pessoas e o gado. Segundo ele, o próprio castro, fortificado por todos os lados, desempenhava o papel de um abrigo e algum lugar de culto, onde estava armazenado o que era mais valioso.
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escavação, pré-histórico, rússia, arqueologia, grécia antiga, artefatos
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Antiga moeda ajuda a datar um castro perdido da Idade do Ferro na Rússia (FOTOS)
08:50 09.07.2024 (atualizado: 10:50 09.07.2024) Arqueólogos russos do museu Kulikovo Pole encontraram um castro desconhecido com mais de 2.200 anos perto de Tula, uma cidade situada a cerca de 170 km a sul de Moscou.
A datação exata do sítio arqueológico do
início da Idade do Ferro foi possível graças a um óbolo de cobre – ou seja uma moeda da Grécia Antiga. Durante o exame do local, o voluntário da expedição arqueológica de Tula Yuri Petrov determinou a datação da moeda: foi cunhada em Panticapeu no período entre 275-245 a.C., é feita de liga de cobre e tem um peso de 1,98 grama.
O antigo assentamento se situa no território de Grande Tula, perto da vila de Strukovo. O monumento é de camada única. Segundo os arqueólogos, a vida nele ocorreu durante um breve período de tempo nos séculos IV – III a.C.
O castro em si possui uma área relativamente pequena (55x25 metros), mas tem
fortificações impressionantes, que depois de quase 2.500 anos são bem preservadas: do lado do campo o castro era protegido por três aterros e três fossas, a mesma estrutura protetora era formada do lado do rio. A altura dos aterros atinge 2 metros e a profundidade das fossas até 1,5 metro. Atrás dos aterros havia um grande assentamento, que compõe um único complexo arqueológico.
"Aqui habitavam representantes da cultura de Yukhnov – uma daquelas que existiram durante o início da Idade do Ferro na área florestal da parte europeia da Rússia", disse Yevgeny Stolyarov, candidato em ciências históricas e chefe do Departamento de Pesquisa Arqueológica do museu Kulikovo Pole.
Ele explicou que os habitantes deste local se defendiam de seus próprios vizinhos da mesma tribo, que poderiam atacar a qualquer momento, levar gado ou, por exemplo, algum artesão especialista em metais não ferrosos, já que naquela época não havia nem ouro nem prata, a maior riqueza eram as pessoas e o gado.
Segundo ele, o próprio castro,
fortificado por todos os lados, desempenhava o papel de um abrigo e algum lugar de culto, onde estava armazenado o que era mais valioso.
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