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Kremlin alerta que implantação de mísseis dos EUA pode tornar capitais europeias alvos russos

© AP Photo / Alexander ZemlianichenkoVista do Kremlin com a Torre Spasskaya e a Catedral de São Basílio, em Moscou, Rússia
Vista do Kremlin com a Torre Spasskaya e a Catedral de São Basílio, em Moscou, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 13.07.2024
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Os países europeus estão se colocando em risco ao aceitarem o envio de mísseis de longo alcance dos Estados Unidos, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentando que "uma repetição da história pode ser inevitável".
O Kremlin alertou neste sábado (13) que a implantação de mísseis dos EUA na Alemanha pode tornar as capitais europeias alvos de mísseis russos, em uma repetição de confrontos no estilo da Guerra Fria.

Peskov falou de um "paradoxo" no qual "a Europa é um alvo para nossos mísseis, nosso país é um alvo para mísseis dos EUA na Europa", acrescentando que Moscou "tem capacidade suficiente para conter esses mísseis, mas as vítimas em potencial são as capitais desses países", afirmou o porta-voz em entrevista ao canal Russia-1.

Peskov também deu a entender que tal confronto poderia minar a Europa como um todo.
"A Europa não vive seu melhor momento. Em uma configuração diferente, uma repetição da história é inevitável", disse ele quando o âncora do canal, Pavel Zarubin, destacou que a Guerra Fria havia terminado com o colapso da União Soviética.
A Casa Branca anunciou na quarta-feira (10), durante uma cúpula da OTAN, que instalaria periodicamente armas de longo alcance, incluindo mísseis de cruzeiro Tomahawk, na Alemanha a partir de 2026, como medida de dissuasão.
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O Kremlin criticou a medida, acusando Washington de dar um passo em direção a uma nova Guerra Fria e de participar diretamente do conflito na Ucrânia.
O ministro da Defesa russo, Andrei Belousov, manteve uma ligação telefônica com seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, na sexta-feira (12), na qual discutiram a redução do risco de uma "possível escalada".
Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) — liderados pelos Estados Unidos — reforçaram suas defesas na Europa após o início da campanha militar da Rússia na Ucrânia em 2022.
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