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Até 33% das Forças Armadas dos EUA poderão ser robóticos em 2039, diz chefe do Estado-Maior Conjunto
Até 33% das Forças Armadas dos EUA poderão ser robóticos em 2039, diz chefe do Estado-Maior Conjunto
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Mark Milley, um general aposentado do Exército dos EUA, falou sobre o papel atual e futuro da robótica nas tropas americanas, incluindo em interação com a... 15.07.2024, Sputnik Brasil
2024-07-15T11:52-0300
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O crescente uso da inteligência artificial (IA) e da tecnologia não tripulada poderão levar a forças militares robóticas no futuro, previu na quinta-feira (11) o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, citado no domingo (14) pelo portal Defense News.Os avanços tecnológicos e as mudanças na natureza da guerra permitirão que as Forças Armadas de todo o mundo tomem decisões mais inteligentes e rápidas, disse Milley. Segundo ele, os robôs poderiam ser comandados e controlados por sistemas de IA.O general aposentado vê o mundo a viver atualmente a maior mudança fundamental na história da humanidade com o surgimento da IA e da robótica, citando como exemplo a transição do mosquete da Guerra Civil dos EUA em 1861-1865 para o fuzil como um excelente exemplo de uma transformação que alterou para sempre a natureza dos conflitos armados. O país que implementar essas tecnologias mais rapidamente para uso militar obterá as vantagens mais decisivas sobre seus adversários, sublinha.O oficial explicou que a política atual dos EUA estipula que um ser humano deve estar sempre envolvido e no comando quando se trata de robôs militares e seu uso de munições letais. O general americano explicou que o pensamento atual é que os seres humanos possuem uma estrutura ética para a tomada de decisões que deve ser priorizada acima de tudo, pois a tecnologia não tem moralidade.Ao mesmo tempo, ele não descartou uma realidade em que isso possa mudar."Isso é algo que o mundo quer?", questionou.
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Até 33% das Forças Armadas dos EUA poderão ser robóticos em 2039, diz chefe do Estado-Maior Conjunto
11:52 15.07.2024 (atualizado: 15:47 15.07.2024) Mark Milley, um general aposentado do Exército dos EUA, falou sobre o papel atual e futuro da robótica nas tropas americanas, incluindo em interação com a inteligência artificial.
O crescente uso da inteligência artificial (IA) e da tecnologia não tripulada poderão levar a forças militares robóticas no futuro, previu na quinta-feira (11) o chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA,
citado no domingo (14) pelo portal Defense News.
"Daqui a dez ou 15 anos, meu palpite é que um terço, talvez 25% a um terço das Forças Armadas dos EUA serão robóticas", disse Mark Milley, general aposentado do Exército do país norte-americano, durante um evento do portal Axios.
Os avanços tecnológicos e as mudanças na natureza da guerra permitirão que as Forças Armadas de todo o mundo
tomem decisões mais inteligentes e rápidas, disse Milley. Segundo ele, os robôs poderiam ser comandados e controlados por
sistemas de IA.
O general aposentado vê o mundo a viver atualmente a maior mudança fundamental na história da humanidade com o surgimento da IA e da robótica, citando como exemplo a transição do mosquete da Guerra Civil dos EUA em 1861-1865 para o fuzil como um excelente exemplo de
uma transformação que alterou para sempre a natureza dos conflitos armados. O país que implementar essas tecnologias mais rapidamente para uso militar obterá as vantagens mais decisivas sobre seus adversários, sublinha.
O oficial explicou que a política atual dos EUA estipula que um ser humano deve estar sempre envolvido e no comando quando se trata de robôs militares e seu uso de munições letais. O general americano explicou que o pensamento atual é que os seres humanos possuem uma estrutura ética para a tomada de decisões que deve ser priorizada acima de tudo, pois a tecnologia não tem moralidade.
Ao mesmo tempo, ele não descartou uma realidade em que isso possa mudar.
"É possível imaginar um futuro, do ponto de vista técnico, em que uma máquina habilitada por IA, um robô habilitado por IA,
possa tomar suas próprias decisões", sugeriu Mark Milley.
"Isso é algo que o mundo quer?", questionou.
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