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Sem citar provas, Maduro declara que eleições no Brasil não são auditadas (VÍDEO)

© Foto / Marcelo Camargo/Agência BrasilO presidente da Venezuela, Nicolás Maduro
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro - Sputnik Brasil, 1920, 24.07.2024
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Sob forte pressão internacional para realizar "eleições seguras" depois de anunciar que haveria um "banho de sangue" caso não vencesse a disputa, o líder venezuelano Nicolás Maduro respondeu às mensagens de alerta de Lula e do Itamaraty com ironia e acusações.
Nos últimos dias, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, atraiu a atenção dos observadores internacionais ao afirmar que poderia haver um "banho de sangue" e uma "guerra civil" na Venezuela caso ele não vencesse a disputa pelo pleito, para assumir um possível terceiro mandato. Quando questionado sobre sua fala, o líder venezuelano afirmou se tratar apenas de uma reflexão sobre o cenário político do país.
"Eu não disse mentiras. Apenas fiz uma reflexão. [...] na Venezuela vão triunfar a paz, o poder popular e a união cívico-militar-policial perfeita", afirmou.
Após a fala do venezuelano, na terça-feira (23), o presidente Luiz Inácio da Silva afirmou ter ficado assustado com as declarações de seu homólogo.
"Fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que se ele perder as eleições vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue", afirmou Lula.
Sem citar Lula, o presidente venezuelano disse que prevê para "aqueles que se assustaram" a maior vitória eleitoral dele na história e recomendou com ironia a "quem se assustou, que tome um chá de camomila".
O novamente candidato à reeleição afirmou durante um discurso na noite de terça-feira que as eleições no Brasil não são auditadas, apesar de não ter citado qualquer evidência que possa justificar sua declaração.
"Temos 16 auditorias. [...] em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos, é inauditável o sistema eleitoral. No Brasil não auditam um registro. Na Colômbia não auditam nenhum registro", afirmou.
Não é a primeira vez que o sistema eleitoral brasileiro tem seu método questionado. Em 2022, foi feito o teste de biometria para verificar se a impressão digital corresponde com a do eleitor e o Tribunal de Contas da União (TCU) analisou uma amostragem de 3.000 boletins de urna, não encontrando qualquer divergência.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já garantiu diversas vezes, e de forma pública, a lisura do processo. Ao contrário do que disse Maduro, as eleições no Brasil são totalmente auditáveis, com múltiplos processos, e todas as etapas são acompanhadas por entidades e partidos políticos.
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