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Operação militar especial russa
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Ex-oficial da SBU: cerca de 15 mil mercenários estrangeiros lutaram por Kiev e um terço morreu

© Sputnik / Stanislav KrasilnikovMilitares da Divisão Reativa da Brigada de Artilharia do agrupamento de tropas Tsentr (Centro), do Distrito Militar Central das Forças Armadas da Rússia, atacam posições das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Avdeevka, durante a operação militar especial, em 8 de março de 2024
Militares da Divisão Reativa da Brigada de Artilharia do agrupamento de tropas Tsentr (Centro), do Distrito Militar Central das Forças Armadas da Rússia, atacam posições das Forças Armadas da Ucrânia na direção de Avdeevka, durante a operação militar especial, em 8 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 27.07.2024
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Em cerca de dois anos e meio de combates, cerca de 15 mil mercenários estrangeiros atuaram pelas Forças Armadas ucranianas. Além disso, pelo menos um terço deles morreu, afirmou à Sputnik o ex-tenente-coronel do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU, na sigla em inglês) Vasily Prozorov.
"Considerando que eles sofrem perdas muito, o número de estrangeiros (a virem) está diminuindo. O lado ucraniano, claro, apresenta o desejado como real quando diz que dezenas de milhares de estrangeiros estão lutando por eles. Na verdade, não é assim. Durante todo o período da operação militar especial, talvez tenham passado por lá cerca de 15 mil mercenários. Eu acho que um bom terço deles morreu", disse Prozorov.
Conforme o ex-tenente-coronel, forças significativas que atuam por Kiev são formadas por estrangeiros, e por trás dos nomes chamativos de "regimentos" e "legiões" estão pequenas unidades criadas mais para fins de publicidade.

"Por trás dos nomes chamativos como 'regimento Kastus Kalinovsky', há apenas 100 pessoas. Que tipo de regimento é esse? É uma companhia. Ou então algum tipo de legião georgiana. No máximo, cerca de mil mercenários georgianos lutaram, talvez até menos de mil. Mas, novamente, um nome chamativo: legião", observou.

Segundo Prozorov, com relação aos mercenários de países europeus, particularmente da França, o número pode ser no máximo de algumas centenas de pessoas.
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Prozorov acredita que todos os estrangeiros que lutam pelas Forças Armadas da Ucrânia podem ser divididos em três grupos: nazistas ideológicos, mercenários que vieram para ganhar dinheiro e até movidos por russofobia (lutam no "Legião Internacional", subordinado à Direção Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia), por fim, militares profissionais enviados por seus comandos para ajudar Kiev e ganhar experiência de combate.
Em março, o Ministério da Defesa da Rússia relatou que, desde o início da operação militar especial, 13.387 mercenários chegaram à Ucrânia, incluindo 2.960 cidadãos da Polônia. Naquele momento, foi confirmado o extermínio de 5.962 mercenários, sendo a maioria poloneses (1.497).
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