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Israel poderia atacar portos e usinas de energia do Líbano após ataque às Colinas de Golã?

© AFP 2023 / Menahem KahanaHomem junto a um portão danificado ao redor de um campo de futebol depois que um ataque do Líbano caiu no vilarejo de Majdal Shams, nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, em 28 de julho de 2024
Homem junto a um portão danificado ao redor de um campo de futebol depois que um ataque do Líbano caiu no vilarejo de Majdal Shams, nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, em 28 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2024
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Tel Aviv está ponderando como reagir ao ataque ao vilarejo de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, com Benjamin Netanyahu podendo ser conduzido a uma resposta feroz, argumentam especialistas.
É "muito difícil responder" se o recente ataque com mísseis à cidade de Majdal Shams, nas Colinas de Golã, pode levar a um conflito em grande escala entre o Líbano e Israel, disse um pesquisador do Centro de Estudos Estratégicos Begin-Sadat, da Universidade de Bar-Ilan, de Israel.
Sobre uma possível escalada de retaliação de Israel, o doutor Shaul Bartal disse que "a margem da reação israelense é ampla, desde alvos militares até alvos significativos de infraestrutura, como aeroportos e portos marítimos", acrescentando que "usinas de energia e eletricidade" também poderiam ser alvos.
Ele também mencionou que Israel preferiria "entrar em guerra no Líbano somente após subjugar o Hamas na Faixa de Gaza ou chegar a um acordo e a uma solução diplomática", mas não informou quando essas duas condições poderiam ser atendidas.
Bandeira israelense em frente à aldeia de Majdal Shams nas colinas de Golã controladas por Israel - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2024
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Já Joseph Helou, professor assistente de ciência política e assuntos internacionais no Departamento de Ciências Sociais e Educacionais da Universidade Americana Libanesa, vê tanto Israel como o Hezbollah tentando "confinar" o conflito em andamento entre eles "às 'regras de engajamento' implícitas, restringindo o combate ao sul do Líbano e ao norte de Israel, com violações ocasionais dessas regras".
"O primeiro-ministro israelense [Benjamin Netanyahu] está em uma condição política frágil na política israelense, o que pode incentivá-lo a lançar um ataque em grande escala contra o Hezbollah para reforçar sua legitimidade na política israelense", observou Helou, explicando que essa escalada pode dar algumas chances a Netanyahu.
Tel Aviv acusou o Hezbollah de ser o autor do ataque com foguete contra Majdal Shams, mas o movimento libanês negou veementemente o suposto envolvimento, enquanto o governo do Líbano pediu uma investigação internacional dessa tragédia, que tirou a vida de 12 pessoas.
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