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Pequim chama EUA e Japão a deixarem de 'interferir nos assuntos internos da China'

© AP Photo / Mark SchiefelbeinBandeiras dos EUA e da China em uma sala onde o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reúne com o ministro de Segurança Pública da China, Wang Xiaohong, na Diaoyutai State Guesthouse, 26 de abril de 2024, em Pequim, China
Bandeiras dos EUA e da China em uma sala onde o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, se reúne com o ministro de Segurança Pública da China, Wang Xiaohong, na Diaoyutai State Guesthouse, 26 de abril de 2024, em Pequim, China - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2024
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O Ministério das Relações Exteriores chinês respondeu às declarações de Tóquio e Washington, pedindo que parassem de "interferir nos assuntos internos da China".
As declarações conjuntas entre os EUA e o Japão "acusam falsamente" a China sobre questões marítimas e apontam o dedo para seu desenvolvimento militar normal e sua política de defesa, disse na segunda-feira (29) o Ministério das Relações Exteriores chinês.
Os líderes dos EUA e do Japão apresentaram no domingo (28) uma nova estrutura militar. Além disso, Tóquio anteriormente anunciou o estabelecimento de um comando conjunto para suas forças até março de 2025.
Ao mesmo tempo, os dois aliados criticaram o que chamaram de comportamento "provocativo" de Pequim nos mares do Sul da China e da China Oriental, exercícios militares conjuntos com a Rússia e o crescimento de seu arsenal de armas nucleares.
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"Eles atacaram maliciosamente e desacreditaram a China em questões marítimas e fizeram observações irresponsáveis sobre o desenvolvimento militar normal e a política de defesa nacional da China", reagiu Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, durante uma coletiva de imprensa.
"A China está fortemente insatisfeita com o exagero da ameaça da China e com a especulação maliciosa das tensões regionais", acrescentou.
Lin sublinhou que "a China sempre seguiu o caminho do desenvolvimento pacífico, buscou firmemente uma política de defesa nacional de natureza defensiva, e sua construção de defesa nacional e atividades militares são legítimas e razoáveis". A China "sempre manteve suas capacidades nucleares no nível mínimo necessário para a segurança nacional, e não representa uma ameaça para nenhum país".
"Recomendamos urgentemente que Estados Unidos e Japão parem imediatamente de interferir nos assuntos internos da China e parem de criar inimigos imaginários", instou o diplomata.
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