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Venezuela retira corpo diplomático de 7 países da América Latina

© AFP 2023 / Gabriela OraaBandeira nacional venezuelana durante comício em apoio ao governo de Nicolás Maduro, em Caracas, em 23 de janeiro de 2024
Bandeira nacional venezuelana durante comício em apoio ao governo de Nicolás Maduro, em Caracas, em 23 de janeiro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2024
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O governo da Venezuela anunciou nesta segunda-feira (29) a retirada de suas missões diplomáticas de sete países latino-americanos e exigiu que seus governos removam seu pessoal de Caracas, acusando-os de interferência nas eleições presidenciais do último fim de semana.
O Ministério das Relações Exteriores venezuelano informou que o país vai mandar de volta todo o pessoal diplomático das missões na Argentina, na Costa Rica, no Chile, no Peru, no Panamá, na República Dominicana e no Uruguai.
O anúncio é feito horas depois de o presidente Nicolás Maduro ter a reeleição confirmada pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) para o período 2025–2031. Os países citados contestaram o resultado das eleições no país.
Segundo comunicado do ministério, o posicionamento dessas nações ataca a soberania nacional:

"A Venezuela condena veementemente as ações e declarações intervencionistas de um grupo de governos de direita subservientes a Washington, que tentam reviver o fracassado Grupo de Lima e procuram não reconhecer os resultados das eleições de 28 de julho de 2024."

Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, dá entrevista coletiva após votar em referendo sobre a reivindicação por Caracas de Essequibo, região administrada e controlada pela Guiana, em 3 de dezembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 29.07.2024
Panorama internacional
Maduro denuncia nova tentativa de golpe de Estado na Venezuela diante dos resultados eleitorais
As eleições venezuelanas ocorreram ontem (28). Com mais de 51% dos votos, Maduro venceu a terceira eleição seguida na Venezuela, em um dos pleitos com maior número de candidatos dos últimos anos. O adversário Edmundo González ficou em segundo lugar, com 44,2%.
González já declarou que não reconhece o resultado divulgado pelo CNE. Maduro chegou a denunciar uma tentativa de golpe de Estado no país pelo grupo político, que chegou a afirmar ter conquistado mais de 70% dos votos, sem apresentar provas.

Posicionamento da OEA

O Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) tratará dos resultados eleitorais na próxima quarta-feira (31).

"O Conselho Permanente da OEA realizará uma reunião extraordinária na quarta-feira, 31 de julho, às 15h00 […] [16h00 no horário de Brasília], na sala Simón Bolívar, na sede da OEA, em Washington […], para abordar os resultados do processo eleitoral na Venezuela", afirmou a organização em comunicado.

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