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Peru expulsa corpo diplomático venezuelano e dá 72 horas para abandonar o país
Peru expulsa corpo diplomático venezuelano e dá 72 horas para abandonar o país
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O governo peruano deu 72 horas para que o corpo diplomático da Venezuela em Lima deixe o país. 30.07.2024, Sputnik Brasil
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O anúncio foi feito na noite desta segunda-feira (29), depois de o chanceler venezuelano, Yván Gil, ter anunciado a decisão de expulsar o corpo diplomático de alguns países da região, incluindo o Peru, por não reconhecerem os resultados das eleições, que concederam ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, o terceiro mandato. Além do Peru, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano informou que os diplomatas das missões na Argentina, na Costa Rica, no Chile, no Panamá, na República Dominicana e no Uruguai também vão regressar a casa.Voos suspensosHoje também, o governo venezuelano suspendeu temporariamente os voos de e para a República Dominicana e o Panamá, a partir de 31 de julho.Confrontos entre manifestantes e policiaisMais de 20 militares ficaram feridos durante os protestos em Caracas, na capital da Venezuela, alguns com ferimentos de bala, disse o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.O ministro apelou aos cidadãos e às forças políticas do país para que mantenham a calma.As eleições venezuelanas ocorreram ontem (28). Com mais de 51% dos votos, Maduro venceu a terceira eleição seguida na Venezuela, em um dos pleitos com maior número de candidatos dos últimos anos. O adversário Edmundo González ficou em segundo lugar, com 44,2%.González já declarou que não reconhece o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral. Maduro denunciou uma tentativa de golpe de Estado no país pelo grupo de oposição, que chegou a afirmar ter conquistado mais de 70% dos votos, sem apresentar provas.
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Peru expulsa corpo diplomático venezuelano e dá 72 horas para abandonar o país
00:50 30.07.2024 (atualizado: 04:43 30.07.2024) O governo peruano deu 72 horas para que o corpo diplomático da Venezuela em Lima deixe o país.
O anúncio foi feito na noite desta segunda-feira (29), depois de o chanceler venezuelano,
Yván Gil, ter anunciado a decisão de
expulsar o corpo diplomático de alguns países da região, incluindo o Peru, por
não reconhecerem os resultados das eleições, que concederam ao presidente venezuelano, Nicolás Maduro, o
terceiro mandato.
"Devido às graves e arbitrárias decisões tomadas hoje pelo regime venezuelano, o chanceler da república, doutor Javier González-Olaechea Franco, instruiu que seja comunicado aos funcionários diplomáticos venezuelanos acreditados no Peru que abandonem o país em um prazo não superior a 72 horas", segundo o comunicado do Ministério das Relações Exteriores do Peru.
Além do Peru, o Ministério das Relações Exteriores venezuelano informou que os diplomatas das missões na Argentina, na Costa Rica, no Chile, no Panamá, na República Dominicana e no Uruguai também vão regressar a casa.
Hoje também, o governo venezuelano suspendeu temporariamente os voos de e para a República Dominicana e o Panamá, a partir de 31 de julho.
"Rejeitando a interferência dos governos de direita e com base na plena soberania, anunciamos a suspensão temporária dos voos comerciais de e para a República Bolivariana da Venezuela com o Panamá e a República Dominicana, a partir de 31 de julho às 08h00 noite (00h00 GMT)", disse Ramón Velásquez em um comunicado.
Confrontos entre manifestantes e policiais
Mais de 20 militares ficaram feridos durante os protestos em Caracas, na capital da Venezuela, alguns com ferimentos de bala, disse o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.
"No momento, temos 23 soldados da Força Armada Nacional Bolivariana da Venezuela feridos, alguns com armas de fogo, vítimas dos atos violentos de hoje. Eles recebem cuidados médicos", disse ele no X.
O ministro apelou aos cidadãos e às forças políticas do país para que mantenham a calma.
As
eleições venezuelanas ocorreram ontem (28). Com mais de 51% dos votos, Maduro venceu a terceira eleição seguida na Venezuela, em um dos pleitos com maior número de candidatos dos últimos anos. O
adversário Edmundo González ficou em segundo lugar, com 44,2%.
González já declarou que
não reconhece o resultado divulgado pelo Conselho Nacional Eleitoral. Maduro denunciou uma
tentativa de golpe de Estado no país pelo grupo de oposição, que chegou a afirmar ter conquistado mais de 70% dos votos, sem apresentar provas.
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