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Procurador-geral da Venezuela anuncia investigação criminal contra Edmundo González

© Divulgação / Redes sociais / Nicolás MaduroPresidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é ovacionado por apoiadores durante ato de campanha à reeleição. Caracas, 4 de julho de 2024
Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, é ovacionado por apoiadores durante ato de campanha à reeleição. Caracas, 4 de julho de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 05.08.2024
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Após a autoproclamação de Edmundo González como presidente, feita nesta segunda-feira (5), a Justiça venezuelana respondeu.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, anunciou uma investigação criminal contra os líderes da oposição María Corina Machado e Edmundo González.

Saab detalhou que a investigação vai apurar eventual ação de "incitar policiais e oficiais militares a desobedecerem a lei".

Mais cedo, o grupo de oposição divulgou um comunicado no qual afirma ter provas irrefutáveis ​​​​de sua vitória, que, segundo eles, foi reconhecida por todo o planeta.

Golpe 'ciberfascista'

O presidente reeleito Nicolás Maduro denunciou no domingo (4) que a Venezuela enfrenta um golpe ciberfascista que busca dividir a Força Armada Nacional Bolivariana (FANB). Desde a divulgação do resultado eleitoral, quando Maduro venceu o opositor Edmundo González Urrutia, o país enfrenta dificuldades.
Nicolás Maduro, presidente da Venezuela, durante coletiva de imprensa sobre a eleição presidencial no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas, Venezuela, 2 de agosto de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 03.08.2024
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"Eu falo de um golpe cibernético, neste caso um golpe de Estado ciberfascista criminoso. […] para eles é vital ferir de dentro as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas, tentar dividi-las, desmoralizá-las, desmobilizá-las, porque elas ainda acreditam que os militares venezuelanos estão subordinados às ordens da oligarquia de sangue azul ou do império norte-americano", expressou Maduro durante discurso em um evento militar.
O mandatário detalhou que o ataque é realizado em diversas redes sociais.

"A campanha de assédio cibernético acontece nas contas do WhatsApp, através de chamadas e mensagens […]. Nada de novo que não tenhamos visto em outros filmes, nada de novo que não tenha feito [Juan] Guaidó, quando tentaram invadir o país a partir da Colômbia", comentou.

Sobre isso, Maduro assegurou que as Forças Armadas estão coesas, unidas e em "combate pela paz, pela democracia e pela Constituição". Da mesma forma, parabenizou a Guarda Nacional Bolivariana por garantir a ordem e a segurança após os protestos em torno das eleições presidenciais de 28 de julho.
O Conselho Nacional Eleitoral (CNE) divulgou na sexta-feira (2) um segundo boletim com 96,87% das atas apuradas, no qual confirmou a vitória de Maduro com 51,95% dos votos, em comparação com González, que teria obtido 43,18%.
De acordo com o órgão, as eleições tiveram participação de 12.386.669 eleitores, equivalente a 59,97% do eleitorado.
Já a Plataforma Unitária Democrática (PUD, centro), sob a qual González se apresentou, rejeitou os resultados e anunciou o ex-diplomata como "presidente eleito".
Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai se recusaram desde o início a reconhecer a reeleição de Maduro, o que levou Caracas a retirar imediatamente o corpo diplomático desses países e a expulsar as missões presentes na Venezuela.
No início da última semana, o governo do Peru reconheceu González como "presidente eleito" da Venezuela, o que levou Caracas a romper relações diplomáticas com Lima. Panamá, por sua vez, suspendeu as relações com a Venezuela.
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