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Ex-presidente Cristina Kirchner pede investigação de 'financiadores' de atentado na Argentina

© AP Photo / Ricardo MazalanA então presidente da Argentina, Cristina Kirchner, participa da inauguração de um busto de seu falecido marido e ex-presidente Néstor Kirchner, no palácio presidencial em Buenos Aires. Argentina, 9 de dezembro de 2015
A então presidente da Argentina, Cristina Kirchner, participa da inauguração de um busto de seu falecido marido e ex-presidente Néstor Kirchner, no palácio presidencial em Buenos Aires. Argentina, 9 de dezembro de 2015 - Sputnik Brasil, 1920, 14.08.2024
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A ex-presidente da Argentina Cristina Kirchner, que governou o país entre 2007 e 2015, pediu durante julgamento nesta quarta-feira (14) que os juízes responsáveis pela investigação da tentativa de assassinato que sofreu em setembro de 2022 incluam no processo possíveis financiadores e autores intelectuais.
A tentativa de assassinato ocorreu em frente ao apartamento da ex-presidente em Buenos Aires. Na época, a polícia descobriu que o brasileiro Fernando Sabag Montiel, sua namorada, Brenda Uliarte, e Gabriel Carrizo estavam envolvidos no crime. Além disso, eles são os três réus citados também no processo judicial, com Sabag e Uliarte como coautores.

"Faltam os autores intelectuais, os financiadores, e acredito que o Poder Judiciário protegeu e continua a proteger aqueles envolvidos nesse atentado. Temos aqui os autores materiais, mas não os ideólogos nem os financiadores", declarou durante julgamento presidido pelos juízes Sabrina Namer, Adrián Grünberg e Ignacio Fornari.

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A ex-presidente também sugeriu: "Isso, mais do que um pedido meu, deveria ser uma dívida que eles têm que saldar, não comigo, mas com a democracia e com toda a gente que, de alguma forma, acredita que a política continua a ser um instrumento para mudar a realidade, e não para matar e estigmatizar."
A primeira audiência do caso ocorreu no fim de junho, quando o brasileiro confirmou que queria assassinar Cristina Kirchner.

Discurso de ódio na Argentina

Em pronunciamento após o ataque contra Kirchner em setembro, o então presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse que o discurso de ódio no país quebrou a convivência pacífica.
Segundo ele, esse clima hostil "se difundiu a partir de diferentes espaços políticos, judiciais e midiáticos da sociedade argentina". Na época, o ex-mandatário decretou feriado nacional e estimulou manifestações contra a violência política.
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