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Gabinete de Segurança Institucional é questionado após demitir militares que doaram para Bolsonaro

Jair Bolsonaro, presidente da República, deixa Ministério da Defesa após almoço em 14 de janeiro de 2019 com Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa, Sergio Moro, ministro da Justiça, General Augusto Heleno, ministro do GSI, e Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, realizado no Ministério da Defesa, em Brasília (DF).
Jair Bolsonaro, presidente da República, deixa Ministério da Defesa após almoço em 14 de janeiro de 2019 com Fernando Azevedo e Silva, ministro da Defesa, Sergio Moro, ministro da Justiça, General Augusto Heleno, ministro do GSI, e Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores, realizado no Ministério da Defesa, em Brasília (DF). - Sputnik Brasil, 1920, 15.08.2024
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No início do mês, o portal Metrópoles disse que os militares do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que fizeram doação para o ex-presidente Jair Bolsonaro foram desligados do órgão e devolvidos aos seus quartéis de origem.
O deputado federal Rodrigo Valadares (União Brasil), que faz parte da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, protocolou um pedido de informações direcionado ao chefe do GSI da Presidência da República, general Marcos Antônio Amaro dos Santos.
O parlamentar quer saber como o órgão teve acesso à informação de que militares do GSI fizeram doações via Pix para a conta bancária de Bolsonaro, na campanha que levantou R$ 17 milhões, relata o portal.
No documento, o deputado pergunta "como o Gabinete de Segurança Institucional foi informado de que servidores lotados no órgão haviam realizado transferências bancárias" para o ex-presidente.
Ainda segundo a mídia, o parlamentar questiona se alguma ordem judicial determinou a quebra do sigilo bancário dos servidores ou de Bolsonaro, e se a Receita Federal, Banco do Brasil, Banco Central ou Supremo Tribunal Federal (STF) notificaram o órgão a respeito das doações.

No ofício protocolado na Câmara, Valadares argumenta que "tal requerimento não questiona a demissão dos servidores, pois são cargos de livre nomeação e livre exoneração onde o ministro de Estado detém a discricionariedade para escolher os funcionários que ocuparão funções de confiança. Entretanto, chama atenção o fato de o órgão receber informações de dados bancários privados de servidores".

A campanha de doação para o ex-presidente começou depois do julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o deixou inelegível. Parlamentares do PL, seu partido, foram os que mais movimentaram a campanha.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (à esquerda) aperta a mão do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, enquanto participam de uma reunião sobre economia digital na Cúpula do G20, em Osaka - Sputnik Brasil, 1920, 04.07.2024
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Bolsonaro é indiciado pela PF por apropriação indevida de joias sauditas
O valor arrecadado pelo ex-presidente no Pix pagaria ainda três vezes uma parte das joias doadas pela Arábia Saudita.
Na avaliação, a Polícia Federal disse que os diamantes apreendidos pela Receita Federal com uma comitiva do governo Bolsonaro no Aeroporto de Guarulhos (SP), em 2021, tinham o valor de R$ 5,1 milhões. O caso ainda está sendo investigado.
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