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PF: Anderson Torres e Silvinei Vasques são indiciados por bloqueios em estradas nas eleições de 2022
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A Polícia Federal (PF) indiciou nesta sexta-feira (16) o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF)... 16.08.2024, Sputnik Brasil
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As conclusões do inquérito afirmam que os dois usaram seus cargos para dificultar o deslocamento de eleitores, sobretudo no Nordeste, no segundo turno das eleições presidenciais de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), onde se concentravam os votos para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).Após o primeiro turno, o ex-ministro teria recebido um "boletim" da então diretora de inteligência do Ministério da Justiça, a delegada Marília Alencar, para saber quais cidades Lula havia feito mais votos no primeiro turno e esquematizar operações da PRF.Anderson Torres foi preso em janeiro de 2023, quando voltou dos Estados Unidos para o Brasil sob pedido da Justiça após as invasões em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo o ministro do Supremo, Alexandre de Moraes, Torres foi, "no mínimo, omisso" diante dos atos, visto que entrou de férias um dia antes de tudo acontecer. Moraes determinou sua soltura em maio de 2023.Vasques também foi preso em agosto de 2023, preventivamente, por determinação também de Moraes, e solto apenas na semana passada. O delegado da PF é investigado também por suposta omissão nos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.O documento foi produzido em outubro de 2021 e detalhava os locais em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia sido mais votado no primeiro turno. Para os investigadores, o material serviu para que o ex-ministro colocasse em prática a tentativa de atrapalhar a chegada dos eleitores aos locais de votação nessas regiões.Em depoimento prestado no dia 22 de fevereiro à PF, em Brasília, o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, afirmou que em nenhuma oportunidade no Palácio da Alvorada, após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022, tratou de golpe de Estado.Há também uma viagem fora de agenda de Torres à Bahia, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), dias antes do segundo turno. Acompanhado do então diretor da PF Marcio Nunes, o ex-secretário foi pressionar o então superintendente regional, Leandro Almada, a atuar na operação no dia da eleição, dando apoio à PRF, diz a mídia.
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PF: Anderson Torres e Silvinei Vasques são indiciados por bloqueios em estradas nas eleições de 2022
18:58 16.08.2024 (atualizado: 19:27 16.08.2024) A Polícia Federal (PF) indiciou nesta sexta-feira (16) o ex-ministro da Justiça Anderson Torres e o ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) Silvinei Vasques pelo crime de impedir o exercício de direitos políticos a qualquer pessoa em razão de seu sexo, raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
As conclusões do inquérito afirmam que os dois usaram seus cargos para
dificultar o deslocamento de eleitores, sobretudo no Nordeste, no segundo turno das
eleições presidenciais de 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL), onde se concentravam os votos para Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Após o primeiro turno, o ex-ministro teria recebido um "boletim" da então diretora de inteligência do Ministério da Justiça, a delegada Marília Alencar, para saber quais cidades Lula havia feito mais votos no primeiro turno e esquematizar operações da PRF.
Anderson Torres
foi preso em janeiro de 2023, quando voltou dos Estados Unidos para o Brasil sob pedido da Justiça após as invasões em Brasília no dia 8 de janeiro. Segundo o ministro do Supremo,
Alexandre de Moraes, Torres
foi, "no mínimo, omisso" diante dos atos, visto que entrou de férias um dia antes de tudo acontecer.
Moraes determinou sua soltura em maio de 2023.
Vasques também foi preso em agosto de 2023, preventivamente, por determinação também de Moraes, e solto apenas na semana passada. O delegado da PF é investigado também por suposta omissão nos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro.
O documento foi produzido em outubro de 2021 e detalhava os locais em que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia sido mais votado no primeiro turno. Para os investigadores, o material serviu para que o ex-ministro colocasse em prática a tentativa de atrapalhar a chegada dos eleitores aos locais de votação nessas regiões.
Em depoimento prestado no dia 22 de fevereiro à PF, em Brasília, o
ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres, afirmou que em nenhuma oportunidade no Palácio da Alvorada, após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022, tratou de golpe de Estado.
Há também uma viagem fora de agenda de Torres à Bahia, em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB), dias antes do segundo turno. Acompanhado do então diretor da PF
Marcio Nunes, o ex-secretário
foi pressionar o então superintendente regional,
Leandro Almada, a atuar na operação no dia da eleição, dando apoio à PRF, diz a mídia.
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