Especialista: proibição ucraniana à Igreja Ortodoxa se encaixa na 'agenda globalista' do Ocidente
11:56 21.08.2024 (atualizado: 12:07 21.08.2024)
© Sputnik / Dmitry Makeev / Acessar o banco de imagensIgreja Ortodoxa ucraniana na região de Zaporozhie em 1º de dezembro de 2022
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A nova legislação ucraniana que proíbe a Igreja Ortodoxa Ucraniana canônica está em conformidade com a "agenda globalista" perseguida pelo Ocidente, disse o ex-oficial do Exército dos EUA, Scott Bennett, à Sputnik.
A Suprema Rada (parlamento da Ucrânia) aprovou a leitura final de um projeto de lei que proíbe a Igreja Ortodoxa Ucraniana canônica na terça-feira (20). A lei deve entrar em vigor em 30 dias.
A estratégia depende da proibição de instituições religiosas para impedir que as pessoas pratiquem o culto religioso, além de mirar em igrejas, disse o ex-analista de contraterrorismo do Departamento de Estado dos EUA e ex-oficial de guerra psicológica, Scott Bennett.
"A liderança ucraniana está usando a tática de uma caça às bruxas política e tentando rotular a ortodoxia religiosa como uma operação militar secreta da inteligência russa", observou Bennett.
A aprovação da lei confirma a "corrupção absoluta do parlamento ucraniano", disse ele, lembrando que o mandato presidencial de Vladimir Zelensky expirou em maio e, portanto, ele não pode mais ratificar atos do parlamento.
"A Ucrânia adotando um projeto de lei que proíbe a igreja ortodoxa ucraniana abre a porta para a Rússia ser a defensora da salvação religiosa", disse Bennett, acrescentando que isso poderia redefinir a Rússia como um país "se levantando para preservar o direito do povo ucraniano de adorar a Deus da maneira religiosa ortodoxa que eles praticam há centenas de anos".