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Ucrânia não fornece apoio às famílias de mercenários mortos, diz viúva à Sputnik

© SputnikUm lançador de foguetes termobárico TOS-2 "Tosochka", do Distrito Militar Central do Exército russo, é visto em posição durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, na área de Avdeevka da linha de frente, Rússia
Um lançador de foguetes termobárico TOS-2 Tosochka, do Distrito Militar Central do Exército russo, é visto em posição durante a operação militar da Rússia na Ucrânia, na área de Avdeevka da linha de frente, Rússia - Sputnik Brasil, 1920, 22.08.2024
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A Ucrânia é um país ingrato, não oferece nenhum apoio às famílias de mercenários que morreram por ela, disse à Sputnik nesta quinta-feira (22) Olga Tovar, viúva do mercenário colombiano William Gamboa.
Tovar explicou que seu marido foi para a Ucrânia devido à falta de dinheiro. Ele havia deixado recentemente o Exército e, como sua pensão como militar não era grande, também havia adquirido um empréstimo.

"Um amigo que foi para a Ucrânia entrou em contato com ele e disse que era fácil chegar lá, que não precisava de muito dinheiro para se alistar no Exército e que o salário era bom. Ele se inspirou e disse: 'Bem, eu vou e trabalho por alguns meses'", contou Tovar.

Gamboa partiu para a Ucrânia em 12 de julho de 2023, onde lutou como mercenário na direção de Donetsk, como parte das Forças Armadas ucranianas. A esposa soube da morte do marido por meio de seus colegas na manhã de 19 de fevereiro deste ano.
"A esposa de um dos colegas dele me ligou chorando. Ela me deu o número do militar, eu entrei em contato com ele e me disseram", relatou a mulher.
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Tovar disse que não recebeu nenhuma informação das autoridades ucranianas sobre a morte do marido ou sobre como poderia recuperar o corpo dele.
"Eles não nos dizem nada. Ninguém das autoridades nos contatou oficialmente. Todas as informações que recebemos foram de colegas militares. Ninguém nos ligou do Exército, ninguém do Ministério da Defesa para nos informar sobre a morte de nossos parentes e o que fazer a seguir. Absolutamente nada", disse a viúva.
"Não recebemos nenhum apoio, nenhuma informação sobre o que devemos fazer. A Ucrânia, eu acho, é um país muito ingrato, porque não tem o menor sentimento de simpatia pelas famílias que perderam seus entes queridos lá", concluiu Tovar.
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