- Sputnik Brasil, 1920
Panorama internacional
Notícias sobre eventos de todo o mundo. Siga informado sobre tudo o que se passa em diferentes regiões do planeta.

África do Sul apoia propostas da China e do Brasil sobre solução da crise na Ucrânia

© Sputnik / Grigory SysoevO presidente sul-africano Cyril Ramaphosa discursa na 15ª Cúpula do BRICS em Joanesburgo, África do Sul, 22 de agosto de 2023
O presidente sul-africano Cyril Ramaphosa discursa na 15ª Cúpula do BRICS em Joanesburgo, África do Sul, 22 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.09.2024
Nos siga no
A África do Sul apoia as propostas da China e do Brasil para uma solução política da crise ucraniana, disse o presidente sul-africano Cyril Ramaphosa em uma reunião com o presidente chinês Xi Jinping em Pequim.
Ramaphosa está na China em uma visita de Estado. Ele também participará da Cúpula do Fórum de Cooperação China–África em Pequim, de 4 a 6 de setembro, que contará com a presença de líderes chineses e africanos.

"A África do Sul apoia o 'Consenso de Seis Pontos' proposto pela China e pelo Brasil para uma solução política para a crise na Ucrânia", disse Ramaphosa, citado pela rede de televisão ССTV chinesa.

O presidente sul-africano também observou que um alto grau de confiança política mútua foi estabelecido entre a China e a África do Sul.
Ele disse que os dois países compartilham uma "profunda amizade tradicional" e têm posições e objetivos semelhantes em muitas questões.
Militares ucranianos se preparam para atirar contra posições russas com um obuseiro M777 fornecido pelos EUA na região de Carcóvia, Ucrânia, 14 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 27.08.2024
Panorama internacional
Brasil, Indonésia e África do Sul se preocupam com uso de armas ocidentais contra Rússia, diz China
Em 23 de maio de 2024, o ministro das Relações Exteriores chinês, Wang Yi, realizou uma reunião em Pequim com seu homólogo brasileiro Celso Amorim.
Segundo a agência Xinhua, os dois lados tiveram uma profunda troca de pontos de vista sobre o avanço da solução política da crise ucraniana e o apelo para a redução da escalada da situação, e chegaram ao seguinte consenso:
1.
A China e o Brasil conclamam todas as partes envolvidas a obedecerem aos três princípios de redução da escalada, ou seja, não expandir o campo de batalha, não aumentar as hostilidades e não se envolver em provocações.
2.
A China e o Brasil acreditam que o diálogo e as negociações são a única solução viável para a crise ucraniana. Todas as partes devem criar condições para a retomada do diálogo direto e trabalhar para diminuir a escalada da situação até que um cessar-fogo abrangente seja alcançado. A China e o Brasil apoiam a convocação de uma conferência internacional de paz em um momento apropriado que seja reconhecida tanto pela Rússia quanto pela Ucrânia, que garanta a participação igualitária de todas as partes e que proporcione uma discussão honesta de todas as opções para um acordo pacífico.
3.
É necessário aplicar esforços para aumentar a assistência humanitária às regiões em questão e evitar o agravamento da crise humanitária. Os ataques contra civis e instalações civis devem ser evitados, e os civis, incluindo mulheres e crianças, bem como os prisioneiros de guerra, devem ser protegidos. A China e o Brasil apoiam a troca de prisioneiros de guerra entre as partes do conflito.
4.
É importante se opor ao uso de armas de destruição em massa, especialmente armas nucleares, químicas e biológicas. Todos os esforços possíveis devem ser feitos para impedir a proliferação de armas nucleares e para evitar uma crise nuclear.
5.
A China e o Brasil se opõem a ataques a usinas nucleares e outras instalações nucleares pacíficas. Todas as partes devem respeitar a legislação internacional, inclusive a Convenção sobre Segurança Nuclear, e evitar resolutamente desastres nucleares provocados pelo homem.
6.
É necessário resistir à divisão do mundo em grupos políticos ou econômicos fechados. As partes pedem o fortalecimento da cooperação internacional em áreas como energia, moeda, finanças, comércio, segurança alimentar e segurança de infraestruturas críticas, como oleodutos e gasodutos, cabos ópticos submarinos, instalações elétricas e redes de fibra óptica, para proteger a estabilidade das cadeias de suprimentos globais.
O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (E), e seu assessor especial, Celso Amorim (C), durante videochamada com Vladimir Zelensky no Palácio do Planalto. Brasília (DF), 2 de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.08.2024
Panorama internacional
Mídia: Itamaraty vê 'bullying midiático' de Zelensky contra Lula em entrevista a jornal brasileiro
A Rússia lançou uma operação militar especial na Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022. O presidente russo Vladimir Putin disse que seu objetivo é "proteger as pessoas que foram submetidas a abuso e genocídio pelo regime de Kiev por oito anos".
De acordo com ele, a Rússia vem tentando há 30 anos chegar a um acordo com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) sobre os princípios de segurança na Europa, mas, em resposta, tem enfrentado enganos e mentiras cínicas ou tentativas de pressão e chantagem, enquanto, nesse meio tempo, apesar dos protestos de Moscou, a aliança tem se expandido constantemente e se aproximado das fronteiras da Rússia.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала