Mesmo com alta nos preços, compras de ouro por bancos centrais têm maior nível desde janeiro
18:51 03.09.2024 (atualizado: 19:42 03.09.2024)
© Foto / Domínio público / Michael SuttonBarras de ouro (imagem referencial)
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As compras líquidas de ouro pelos bancos centrais dobraram em julho em relação ao mês anterior, atingindo 37 toneladas, o maior volume desde janeiro deste ano, apesar da alta nos preços, informou o Conselho Mundial do Ouro (WGC, na sigla em inglês) nesta terça-feira (3).
"Os bancos centrais demonstraram um compromisso contínuo com o acúmulo de ouro nos últimos meses. Embora o nível geral da demanda reportada tenha esfriado à medida que o preço do ouro continuou a subir para novos recordes, permaneceu positivo", pontua.
Os números de julho revelaram também o segundo maior volume histórico de aquisição do metal. "Os bancos centrais globais, conforme relatado pelo FMI [Fundo Monetário Internacional] e por dados publicamente disponíveis, adicionaram um total líquido de 37 toneladas às reservas oficiais. Isso representa um aumento de 206% em relação ao mês anterior e o maior total mensal desde janeiro (45 toneladas)", disse o conselho em um comunicado.
Apesar do alto volume, somente sete bancos centrais aumentaram suas reservas no período. Entre os principais estão o Banco Nacional da Polônia, com 14 toneladas líquidas; seguido pelo Banco Central do Uzbequistão, com 10 toneladas; pelo Banco Reserva da Índia, com outras 5 toneladas. Também fizeram aquisições as entidades da Jordânia e da Turquia, com 4 toneladas cada, e do Catar e da República Tcheca, que fecham a lista com 2 toneladas cada.
O único vendedor líquido conhecido durante o período é o Banco Central do Cazaquistão, que reduziu suas reservas de ouro em 4 toneladas, afirmou o WGC.