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Celulares não estão associados a câncer cerebral, diz estudo encomendado pela OMS

© Sputnik / Stringer / Acessar o banco de imagensCidadão usa celular para filmar um prédio residencial em Tel Aviv que foi destruído por um foguete disparado da Faixa de Gaza
Cidadão usa celular para filmar um prédio residencial em Tel Aviv que foi destruído por um foguete disparado da Faixa de Gaza - Sputnik Brasil, 1920, 05.09.2024
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A possibilidade de que os celulares causem câncer é uma preocupação de longa data, mas uma revisão sistemática dos potenciais efeitos na saúde causados pela exposição às ondas de rádio mostrou que os aparelhos não estão associados à doença.
A revisão foi encomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e publicada na terça-feira (3) pela revista científica Environment International.
Os celulares são frequentemente segurados contra a cabeça durante o uso e emitem ondas de rádio, um tipo de radiação não ionizante. Esses são os dois fatores principais que geram a ideia de que eles podem causar câncer no cérebro.
Em 2011, a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês) classificou a exposição a ondas de rádio como um possível cancerígeno para humanos. O significado dessa classificação foi amplamente mal compreendido e levou a um certo aumento na preocupação.
No entanto, essa nova revisão sistemática de estudos observacionais humanos é baseada em um conjunto de dados muito maior do que aquele examinado pela IARC em 2011.
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A revisão considerou mais de 5 mil estudos, dos quais 63, publicados entre 1994 e 2022, foram incluídos na análise final, e não foi encontrada nenhuma associação entre o uso de celulares e câncer no cérebro ou qualquer outro câncer de cabeça ou pescoço, diz o relatório.
Também não houve associação com câncer se uma pessoa usou um telefone celular por dez anos ou mais (uso prolongado). A frequência com que ela o usou — seja com base no número de chamadas ou no tempo gasto no telefone — também não fez diferença.
É importante ressaltar que essas descobertas se alinham com pesquisas anteriores. Elas mostram que embora o uso de tecnologias sem fio tenha aumentado massivamente nas últimas décadas, não houve aumento na incidência de cânceres cerebrais, afirmou o estudo, também mencionado pelo Science Alert.
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No geral, os resultados foram mais tranquilizadores, atentando para o fato de que os limites de segurança nacionais e internacionais são protetores. Os celulares emitem ondas de rádio em um nível abaixo desses limites de segurança, e não há evidências de que essa exposição tenha impacto na saúde humana.
Apesar disso, é importante que a pesquisa continue. A tecnologia se desenvolve em um ritmo muito rápido, e com esse desenvolvimento vem o uso de ondas de rádio de diferentes maneiras usando frequências diferentes. Portanto, é essencial que a ciência continue a garantir que a exposição às ondas de rádio dessas tecnologias permaneça segura.
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