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Zakharova sobre caso Simes nos EUA: as pessoas são perseguidas por terem opiniões divergentes

© Sputnik / Sergei BobylevMaria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, fala na cerimônia de abertura do Festival de Novas Mídias no novo campus da Escola de Administração de Senezh.
Maria Zakharova, representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, fala na cerimônia de abertura do Festival de Novas Mídias no novo campus da Escola de Administração de Senezh. - Sputnik Brasil, 1920, 06.09.2024
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A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, disse que, no contexto da acusação feita ao cientista político Dimitri Simes e sua esposa nos Estados Unidos, os dissidentes estão sendo perseguidos no país.
O governo dos EUA acusou na quinta-feira (5) o cientista político Dimitri Simes e sua esposa Anastasia de violar as sanções aplicadas à Rússia, informou o Departamento de Justiça dos EUA em um documento divulgado.

"As pessoas são perseguidas por dissidência, por opiniões políticas, crenças e até mesmo, o que se tornou óbvio, por tentar defender o que é obviamente verdade", disse Zakharova a repórteres nas margens do Fórum Econômico do Oriente.

De acordo com o documento do Departamento de Justiça dos EUA, Simes e sua esposa são acusados de participar de dois alegados esquemas para contornar as sanções do governo dos EUA.
Como parte do primeiro esquema, a justiça dos EUA acredita que o cientista político prestou serviços ao canal de TV russo Pervy, recebendo como remuneração mais de US$ 1 milhão (R$ 5,57 milhões), um veículo pessoal com motorista, um apartamento em Moscou e uma equipe de dez funcionários do canal.
Além disso, se alega que Dimitri e Anastasia Simes participaram de um esquema de suposta lavagem de dinheiro em uma tentativa de ocultar sua renda proveniente destas atividades não autorizadas.
O Departamento de Justiça dos EUA afirma que o casal Simes está atualmente em liberdade, provavelmente na Rússia. Ambos os réus foram acusados de três crimes, e a pena máxima possível para Simes e sua esposa é de 60 anos de prisão cada.
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