https://noticiabrasil.net.br/20240911/midia-principal-conferencia-de-seguranca-da-china-visa-esclarecer-posicoes-e-nao-dar-solucoes-36433821.html
Mídia: principal conferência de segurança da China visa 'esclarecer posições' e não dar soluções
Mídia: principal conferência de segurança da China visa 'esclarecer posições' e não dar soluções
Sputnik Brasil
O Fórum Xiangshan em Pequim provavelmente não levará a progresso na prevenção de conflitos ou medidas para aliviar as tensões regionais, dizem analistas à... 11.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-11T07:58-0300
2024-09-11T07:58-0300
2024-09-11T11:24-0300
panorama internacional
ásia e oceania
china
pequim
mar do sul da china
south china morning post
rand corporation
mundo
tensão regional
eua
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/08/10/24217884_0:216:3072:1944_1920x0_80_0_0_309afb91485e1368366f07337be92ee4.jpg
De acordo com o South China Morning Post (SCMP), é provável que Pequim busque aprofundar a comunicação militar com Washington sobre questões espinhosas como o mar do Sul da China, mas segundo analistas ouvidos pela apuração, as tensões devem persistir. Abordando uma série de questões, incluindo segurança regional, segurança na Europa e no Oriente Médio, bem como o futuro da inteligência artificial (IA), o fórum deste ano acontece enquanto a China e os EUA intensificaram recentemente as comunicações militares. Segundo analistas, no entanto, é provável que os canais de comunicação estabelecidos não reduzam mensuravelmente as tensões em pontos críticos do mar do Sul da China, mar da China Oriental e estreito de Taiwan. Shi Yinhong, professor de relações internacionais na Universidade Renmin, estava cético sobre o papel do fórum em promover uma comunicação profunda e substancial entre os militares chineses e norte-americanos. Timothy Heath, pesquisador sênior de defesa internacional no think tank Rand Corporation, disse que as negociações podem ajudar a administrar as tensões sobre a corrida armamentista na região da Ásia-Pacífico. Para o diretor da Iniciativa Taiwan da Rand Corporation, Raymond Kuo, os EUA continuaram a reforçar sua coordenação de segurança com Tóquio, Manila e Taipé para "competir com a China no mar da China Oriental, no mar do Sul da China e no estreito de Taiwan, respectivamente".
https://noticiabrasil.net.br/20240730/eua-prometem-us-500-mi-em-ajuda-militar-a-manila-aumentando-a-tensao-na-asia-pacifico-diz-midia-35801248.html
china
pequim
mar do sul da china
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e6/08/10/24217884_170:0:2901:2048_1920x0_80_0_0_7f571779f66fc0baf5b1e4d6fd3e5775.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
ásia e oceania, china, pequim, mar do sul da china, south china morning post, rand corporation, mundo, tensão regional, eua, segurança, defesa, prontidão
ásia e oceania, china, pequim, mar do sul da china, south china morning post, rand corporation, mundo, tensão regional, eua, segurança, defesa, prontidão
Mídia: principal conferência de segurança da China visa 'esclarecer posições' e não dar soluções
07:58 11.09.2024 (atualizado: 11:24 11.09.2024) O Fórum Xiangshan em Pequim provavelmente não levará a progresso na prevenção de conflitos ou medidas para aliviar as tensões regionais, dizem analistas à mídia asiática.
De
acordo com o South China Morning Post (SCMP), é
provável que Pequim busque
aprofundar a comunicação militar com Washington sobre questões espinhosas como o
mar do Sul da China, mas segundo analistas ouvidos pela apuração, as tensões devem persistir.
Abordando uma série de questões, incluindo segurança regional, segurança na Europa e no Oriente Médio, bem como o
futuro da inteligência artificial (IA), o fórum deste ano acontece enquanto a China e os EUA
intensificaram recentemente as comunicações militares.
Segundo analistas, no entanto, é provável que os canais de comunicação estabelecidos não reduzam mensuravelmente as tensões em pontos críticos do mar do Sul da China, mar da China Oriental e estreito de Taiwan.
Shi Yinhong, professor de relações internacionais na Universidade Renmin, estava
cético sobre o papel do fórum em promover uma
comunicação profunda e substancial entre os militares chineses e norte-americanos.
"O Fórum Xiangshan foi projetado principalmente para abordar princípios gerais", disse Shi. "No entanto, é improvável que leve a acordos específicos sobre prevenção de conflitos ou medidas concretas para abordar situações particulares. Essa não é a missão do fórum."
Timothy Heath, pesquisador sênior de defesa internacional no think tank Rand Corporation, disse que as
negociações podem ajudar a administrar as tensões sobre a
corrida armamentista na região da Ásia-Pacífico.
"Embora um grande avanço nessas questões difíceis seja improvável, manter negociações é um primeiro passo importante para aliviar as tensões e estabelecer uma relação de trabalho para administrar tais questões", disse ele ao se referir ao contato militar entre Pequim e Washington.
Para o diretor da Iniciativa Taiwan da Rand Corporation, Raymond Kuo, os EUA continuaram a
reforçar sua coordenação de segurança com Tóquio, Manila e Taipé para "
competir com a China no mar da China Oriental, no mar do Sul da China e no estreito de Taiwan, respectivamente".
"Os EUA estão buscando administrar a competição — avançando seus interesses de segurança e os de seus parceiros, mas não tanto que as situações se transformem em conflitos mais abertos e perigosos", disse Kuo, enfatizando seu ceticismo sobre possíveis acordos "para resolver os desafios subjacentes às suas tensões. Trata-se de comunicar e esclarecer posições, não de alcançar algum tipo de solução".
De acordo com o Ministério da Defesa chinês, o Fórum Xiangshan de três dias — a principal conferência anual de segurança da China, vista como a resposta de Pequim ao Diálogo Shangri-La em Cingapura — será realizado em Pequim do dia 12 ao dia 14 de setembro e vai contar com a presença de mais de 700 participantes e delegações oficiais de mais de 90 países, incluindo ministros da defesa e chefes do Estado-Maior.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a cnteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).