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Brasil concentra mais de 70% das queimadas na América do Sul nas últimas 48 horas, aponta Inpe

© Foto / Bruno Kelly / Amazônia RealQueimadas na Floresta Amazônica, em Porto Velho (RO)
Queimadas na Floresta Amazônica, em Porto Velho (RO) - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2024
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Cerca de 71,9% de todas as queimadas registradas na América do Sul estavam localizadas no Brasil nos últimos dias, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) divulgados neste sábado (14).
O levantamento do sistema BDQueimadas registrou 7.322 focos de incêndio em 48 horas até a sexta-feira (13). A Bolívia é o segundo país com mais queimadas: 1.137 focos (11,2%), seguida do Peru (842 - 8,3%), da Argentina (433 - 4,3%) e do Paraguai com (271 - 2,7%).
Durante o ano de 2024, o Brasil registrou 180.137 focos em 2024, 50,6% dos incêndios da América do Sul. O número é 108% maior em relação ao mesmo período de 2023, quando foram anotados 86.256 focos entre janeiro e 13 de setembro.
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Estados brasileiros

Entre os estados brasileiros, Mato Grosso lidera o ranking, com 1.379 registros nas últimas 48 horas, seguido do Amazonas, com 1.205, Pará, com 1.001, e Acre, com 513 focos. O município com o maior número de queimadas no período é Cáceres (MT), que teve 237 focos nas últimas 48 horas. Novo Aripuanã (AM) e São Félix do Xingu (PA) vêm logo atrás com 204 e 187 focos de incêndio, respectivamente.
A Amazônia foi a região mais afetada, concentrando 49% das áreas atingidas pelo fogo no período levantado. Logo depois, veio o Cerrado (30,5%), a Mata Atlântica (13,2%), o Pantanal (5,4%) e a Caatinga (1,9%).

Indício de ação coordenada de incêndios

Em entrevista para o canal Globo News ontem (13), o diretor de Amazônia e Meio Ambiente da Policia Federal, Humberto Freire de Barros, afirmou que há indícios de que alguns incêndios florestais no país foram fruto de ações coordenadas, pois alguns incêndios começaram quase que ao mesmo tempo em diferentes partes, segundo ele.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino já havia levantado a hipótese de incêndio coordenado na terça-feira (10) e determinou medidas efetivas do governo federal para combater "a pandemia de incêndios florestais no Brasil".
Na quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) convocou o Exército para atuar nos trabalhos de controle de chamas. Na semana passada, a Polícia Federal iniciou 30 investigações para apurar as queimadas. A maior concentração dessas investigações está na Amazônia e no Pantanal.
Em 2024, 58% do território nacional são afetados pela seca. Em cerca de um terço do país, o cenário é de seca severa.
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