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Profissionais de cibersegurança defendem atuação 'ética' do hacking
Profissionais de cibersegurança defendem atuação 'ética' do hacking
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Hackers e profissionais de tecnologia se reuniram na manhã deste sábado (21) no Hacking na Web Day (HNWD), evento promovido pela ISACA-SP em São Paulo. 21.09.2024, Sputnik Brasil
2024-09-21T18:10-0300
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Os participantes trocaram experiências e atualização sobre as práticas de segurança da informação. Profissionais ouvidos pela Sputnik Brasil destacaram a importância do hacking ético.Pedro Carnauba, analista de segurança da informação, ressaltou a relevância do evento para a integração da comunidade de cibersegurança. Daniele Ferreira, Information Security Leader no JusBrasil e palestrante, despertou interesse pela tecnologia com o tio, que montou seu primeiro computador aos sete anos. "Apesar disso, eu queria fazer biologia, audiovisual, outras coisas. Mas uma mudança me fez escolher a faculdade muito rápido, e optei por tecnologia."Sua paixão pela área de segurança da informação foi despertada na faculdade. Em sua palestra, ela abordou o tema OPSEC (segurança operacional), e ressaltou como cibercriminosos utilizam essas técnicas e como ultrapassá-las. "Mentalidade fora da caixa é o que diferencia um bom hacker. Bons hackers não seguem o script; encontram métodos e táticas para atingir seus objetivos."Thomas Wande, 28 anos, estudante de cibersegurança na Fatec, relatou que sua paixão pela área veio da infância, inspirada por desenhos animados como. "Me apaixonei pela computação e pulei de cabeça na área de cibersegurança.""Dentro da cibersegurança, a gente tem tanto a parte lógica quanto a parte física. E quando eu digo a parte física da cibersegurança, é a parte mais burocrática de governança, de tratar de processos, de tratar do dia a dia do pessoal, do escritório ou da empresa. Na parte lógica, a gente tem todas as questões de segurança cibernética, seja na rede, seja nos endpoints, seja nos próprios endpoints."Daniel Donda, 49 anos, começou sua carreira na base da área de suporte técnico e, ao longo de 25 anos, evoluiu para posições de consultor e executivo em cibersegurança. Recentemente, ele decidiu focar na formação de novos profissionais através de uma plataforma de treinamento.Durante o evento, Donda abordou as ameaças avançadas e como os hackers estão se tornando mais sofisticados. "O principal é conhecer as técnicas dos atacantes. O mindset é crucial."Ele destaca o cyber threat hunting como uma ferramenta essencial para identificar indícios de ataques.Donda frisou que o diferencial de um bom hacker está na mentalidade e no conhecimento profundo das técnicas. "Mesmo no Blue Team, muitos têm um pezinho no lado ofensivo, gostam de entender como os ataques acontecem."
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Hackers e profissionais de tecnologia se reuniram na manhã deste sábado (21) no Hacking na Web Day (HNWD), evento promovido pela ISACA-SP em São Paulo.
Os participantes trocaram experiências e atualização sobre as práticas de segurança da informação. Profissionais ouvidos pela Sputnik Brasil destacaram a importância do hacking ético.
Pedro Carnauba, analista de segurança da informação, ressaltou a relevância do evento para a integração da comunidade de cibersegurança.
"É importante para o contato com outros profissionais e para conhecer diferentes abordagens, tanto na parte ofensiva quanto defensiva da segurança da informação", afirmou.
Daniele Ferreira, Information Security Leader no JusBrasil e palestrante, despertou interesse pela tecnologia com o tio, que montou seu primeiro computador aos sete anos. "Apesar disso, eu queria fazer biologia, audiovisual, outras coisas. Mas uma mudança me fez escolher a faculdade muito rápido, e optei por tecnologia."
Sua paixão pela área de segurança da informação foi despertada na faculdade.
"Foi amor à primeira vista. Tive aula com o criador do primeiro antivírus brasileiro, e foi aí que eu descobri que queria seguir nessa área."
Em sua palestra, ela abordou o tema OPSEC (segurança operacional), e ressaltou como cibercriminosos utilizam essas técnicas e como ultrapassá-las. "Mentalidade fora da caixa é o que diferencia um bom hacker. Bons hackers não seguem o script; encontram métodos e táticas para atingir seus objetivos."
Thomas Wande, 28 anos, estudante de cibersegurança na Fatec, relatou que sua paixão pela área veio da infância, inspirada por desenhos animados como. "Me apaixonei pela computação e pulei de cabeça na área de cibersegurança."
"Dentro da cibersegurança, a gente tem tanto a parte lógica quanto a parte física. E quando eu digo a parte física da cibersegurança, é a parte mais burocrática de governança, de tratar de processos, de tratar do dia a dia do pessoal, do escritório ou da empresa. Na parte lógica, a gente tem todas as questões de segurança cibernética, seja na rede, seja nos endpoints, seja nos próprios endpoints."
Daniel Donda, 49 anos, começou sua carreira na base da área de suporte técnico e, ao longo de 25 anos, evoluiu para posições de consultor e executivo em cibersegurança. Recentemente, ele decidiu focar na formação de novos profissionais através de uma plataforma de treinamento.
Durante o evento, Donda abordou as ameaças avançadas e como os hackers estão se tornando mais sofisticados. "O principal é conhecer as técnicas dos atacantes. O mindset é crucial."
Ele destaca o cyber threat hunting como uma ferramenta essencial para identificar indícios de ataques.
Donda frisou que o diferencial de um bom hacker está na mentalidade e no conhecimento profundo das técnicas. "Mesmo no Blue Team, muitos têm um pezinho no lado ofensivo, gostam de entender como os ataques acontecem."
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