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Bolívia reúne corpo diplomático e denuncia plano liderado por Morales para encurtar mandato de Arce
Bolívia reúne corpo diplomático e denuncia plano liderado por Morales para encurtar mandato de Arce
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Nesta terça-feira (24), o governo da Bolívia denunciou ao corpo diplomático do país que há um plano em curso para encurtar o mandato do presidente Luis Arce. A... 24.09.2024, Sputnik Brasil
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Na última segunda (23), uma marcha chegou à cidade de La Paz para protestar contra o governo de Arce, onde Morales deu ao presidente um prazo de 24 horas para resolver a escassez de combustíveis no país e destituir seus ministros "se quiser continuar a governar".O documento de reivindicações acrescentou que, se o governo não atendesse às demandas, os bloqueios começariam em 30 de setembro.Essa medida de pressão foi qualificada como "golpista" pela chanceler Celinda Sosa, que denunciou na última semana o planejamento de um novo golpe de Estado contra Arce, supostamente impulsionado por Morales, com o intuito do ex-presidente de se habilitar como candidato nas eleições de 2025.Por sua vez, Morales acusou Sosa de mentir sobre os objetivos da mobilização perante a comunidade internacional.Arce foi ministro da Economia de Morales durante a maior parte de seus 14 anos de governo, mas agora ambos estão em conflito pela candidatura presidencial do partido Movimento Ao Socialismo (MAS) para as eleições gerais de 2025.
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Bolívia reúne corpo diplomático e denuncia plano liderado por Morales para encurtar mandato de Arce
20:51 24.09.2024 (atualizado: 21:27 24.09.2024) Nesta terça-feira (24), o governo da Bolívia denunciou ao corpo diplomático do país que há um plano em curso para encurtar o mandato do presidente Luis Arce. A ação ocorre por meio de bloqueios de estradas convocados para a próxima semana pelo ex-presidente Evo Morales, com o objetivo de exigir a habilitação de sua candidatura nas eleições de 2025.
"Convidei para uma segunda reunião todo o corpo diplomático na Bolívia, que contou com a presença de embaixadores, encarregados de negócios e a coordenadora residente das Nações Unidas. Nessa reunião foram apresentados os antecedentes relacionados a essa marcha, que possui objetivos políticos. O protesto tem como objetivo terminar em um encurtamento de mandato, promovido pelo ex-presidente Evo Morales", explicou a ministra da Presidência da Bolívia, María Nela Prada.
Na última segunda (23), uma marcha chegou à cidade de La Paz para
protestar contra o governo de Arce, onde Morales deu ao presidente um
prazo de 24 horas para resolver a escassez de combustíveis no país e destituir seus ministros "se quiser continuar a governar".
O documento de reivindicações acrescentou que, se o
governo não atendesse às demandas, os bloqueios começariam em 30 de setembro.
"Os planos de bloqueio estavam em andamento, mesmo antes da marcha. Nós denunciamos isso à comunidade internacional", disse Prada.
Essa medida de pressão foi qualificada como "golpista" pela
chanceler Celinda Sosa, que denunciou na última semana o planejamento de um novo golpe de Estado contra Arce, supostamente impulsionado por Morales,
com o intuito do ex-presidente de se habilitar como candidato nas eleições de 2025.
Por sua vez, Morales acusou Sosa de mentir sobre os objetivos da mobilização perante a
comunidade internacional.
"Lamento muito, a chanceler Sosa dando informações totalmente distorcidas e mentirosas. O presidente Arce deveria governar com os princípios e valores do movimento indígena. A chanceler comunicando golpe, vocês viram a marcha pacífica", expressou.
Arce foi ministro da Economia de Morales durante a maior parte de seus 14 anos de governo, mas agora ambos estão em conflito pela candidatura presidencial do partido Movimento Ao Socialismo (MAS) para as eleições gerais de 2025.
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