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Hezbollah diz que Israel está lançando folhetos com códigos de barras 'muito perigosos' no Líbano

© AP Photo / Ariel SchalitUm helicóptero Apache israelense sobrevoa Hadera em direção ao norte de Israel, terça-feira, 24 de setembro de 2024
Um helicóptero Apache israelense sobrevoa Hadera em direção ao norte de Israel, terça-feira, 24 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 24.09.2024
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Famílias do sul do Líbano carregaram carros, vans e caminhões com pertences e pessoas, às vezes várias gerações em um veículo. Enquanto as bombas choviam, crianças se amontoavam no colo dos pais e malas eram amarradas aos tetos dos carros, escreveu a Reuters sobre a situação no Líbano.
De acordo com o Ministério da Saúde libanês, citado pela mídia, pelo menos 492 pessoas foram mortas, incluindo 35 crianças. Uma autoridade libanesa disse que esse foi o maior número diário de mortes por violência no Líbano desde a guerra civil que durou de 1975 a 1990.
Após algumas das mais intensas trocas de tiros entre fronteiras desde o início das hostilidades entre Israel e Hezbollah em outubro passado, o premiê israelense Benjamin Netanyahu disse ontem (23) para a população do Líbano evacuar as áreas onde, segundo ele, o grupo estava armazenando armas.

As rodovias ao norte estavam congestionadas. "Peguei todos os papéis importantes e saímos. Greves ao nosso redor. Foi assustador", disse Abed Afou, que estava com sua família, incluindo três filhos de seis a 13 anos e vários outros parentes. Eles ficaram presos no trânsito enquanto ele se arrastava para o norte. Ao mesmo tempo, não sabiam onde ficariam, ele disse, mas só queriam chegar a Beirute.

O ministro libanês que coordena a resposta à crise, disse à Reuters que 89 abrigos temporários em escolas e outras instalações foram ativados, com capacidade para mais de 26.000 pessoas, enquanto civis fugiam das "atrocidades israelenses".
Também nesta terça-feira (24), o gabinete de imprensa do Hezbollah disse que Tel Aviv estava lançando panfletos com um código de barras "muito perigoso" no vale do Bekaa, no leste do Líbano, alertando que escanear o código por telefone "todas as informações" de qualquer dispositivo.
Não houve comentário imediato do Exército israelense. O escritório de mídia do Hezbollah não disse se havia algo mais escrito nos panfletos ou deu maior detalhes, de acordo com a mídia.
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) afirmaram que atacaram o Hezbollah no sul, leste e norte do Líbano, incluindo "lançadores, postos de comando e infraestrutura". A Força Aérea israelense atingiu cerca de 1.600 alvos do Hezbollah no sul do Líbano e no vale do Bekaa, disse.
O chefe do Estado-Maior das FDI, tenente-general Herzi Halevi, declarou no final de uma avaliação feita esta manhã (24) que o Hezbollah não terá trégua que os militares acelerarão suas ações contra o grupo terrorista no Líbano.

"O Hezbollah não deve ter uma trégua. [Devemos] continuar trabalhando com todas as nossas forças. Aceleraremos as operações ofensivas hoje e reforçaremos todos os arranjos. A situação requer ação intensiva contínua em todas as frentes", acrescentou Halevi, segundo o The Times of Israel.

Cerca de 60 mil pessoas foram evacuadas do norte de Israel por causa dos combates na fronteira. O Ministério da Defesa israelense disse que a campanha continuaria até que os moradores retornassem para suas casas.
O Hezbollah, por sua vez, prometeu lutar até que haja um cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde mais de 41 mil palestinos foram mortos e 95.818 ficaram feridos, relatou o Ministério da Saúde de Gaza.
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