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Biden diz que assassinato de Nasrallah, secretário-geral do Hezbollah, foi uma 'medida de justiça'

© AP Photo / Susan WalshJoe Biden fala com jornalistas após descer do Air Force One na Base Aérea de Dover, em Delaware. EUA, 27 de setembro de 2024
Joe Biden fala com jornalistas após descer do Air Force One na Base Aérea de Dover, em Delaware. EUA, 27 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2024
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Em nota divulgada pela Casa Branca, Biden exaltou a morte de Nasrallah, reafirmou apoio a Israel e disse que Washington visa reduzir a tensão no Líbano por meio da diplomacia. Mais cedo, Moscou alertou que assassinato pode ter graves consequências para a estabilidade do Oriente Médio.
O presidente dos EUA, Joe Biden, afirmou neste sábado (28) que o assassinato do secretário-geral do movimento libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, foi uma "medida de justiça" e expressou o apoio dos EUA a Israel.
A morte de Nasrallah foi confirmada pelo Hezbollah na manhã deste sábado. Ele foi assassinado em um ataque aéreo israelense nos subúrbios ao sul de Beirute na sexta-feira (27).
Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden acusou Nasrallah pela morte de centenas de americanos.
"Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que ele liderou, o Hezbollah, foram responsáveis ​​por matar centenas de americanos ao longo de um reinado de terror de quatro décadas. Sua morte em um ataque aéreo israelense é uma medida de justiça para suas muitas vítimas, incluindo milhares de americanos, israelenses e civis libaneses", disse Biden.
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Biden acrescentou que os EUA apoiam o que chamou de direito de Israel de se defender contra o Hezbollah, o movimento palestino Hamas, as milícias houthis e "quaisquer outros grupos terroristas apoiados pelo Irã".
Em seguida, ele afirmou que Washington tem como objetivo reduzir a tensão na Faixa de Gaza e no Líbano por meio da diplomacia.
"Em Gaza, temos buscado um acordo apoiado pelo Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo e a libertação de reféns. No Líbano, temos negociado um acordo que retornaria as pessoas em segurança para suas casas em Israel e no sul do Líbano. É hora de esses acordos serem fechados, de as ameaças a Israel serem removidas e de a região mais ampla do Oriente Médio ganhar maior estabilidade", disse Biden.
Neste sábado, a Rússia condenou em "fortes termos" o assassinato de Nasrallah. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores russo alertou que o crime pode ter graves consequências para o Líbano e todo o Oriente Médio.
"Condenamos veementemente o novo assassinato político cometido por Israel. Esta ação enérgica pode ter consequências dramáticas ainda maiores para o Líbano e todo o Oriente Médio. O lado israelense estava consciente deste perigo, mas tomou outra medida semelhante: matou cidadãos libaneses, o que o que provocará quase inevitavelmente um novo aumento da violência", indicou o comunicado publicado no site da chancelaria russa.
O MRE russo apelou a Israel para que cesse imediatamente as hostilidades após o assassinato, e garantiu que a comunidade internacional deve fazer todo o possível para evitar que o Oriente Médio mergulhe em um confronto em grande escala.
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