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China e Brasil seguem com plano de paz para Ucrânia apesar da ira de Zelensky, diz mídia britânica

© AP Photo / Leon NealVladimir Zelensky em 11 de setembro de 2024
Vladimir Zelensky em 11 de setembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2024
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Na sexta-feira (27), China e Brasil prosseguiram com um esforço para reunir países em desenvolvimento em torno de um plano para acabar com o conflito na Ucrânia, apesar de Vladimir Zelensky ter rejeitado a iniciativa.
Ao todo, 17 países participaram de uma reunião à margem da Assembleia Geral das Nações Unidas, presidida pelo ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, e pelo assessor de política externa do Brasil, Celso Amorim.
Wang disse aos repórteres que eles discutiram a necessidade de evitar a escalada do conflito, evitar o uso de armas de destruição em massa e prevenir ataques a usinas nucleares, segundo a Reuters.

"A Rússia e a Ucrânia são vizinhos que não podem ser afastados um do outro e a amizade é a única opção realista", disse Wang, acrescentando que a comunidade internacional deve apoiar uma conferência de paz envolvendo Moscou e Pequim.

Separadamente, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, discutiu o conflito em Nova York com sua colega brasileiro, Mauro Vieira, informou o ministério russo em seu site.
"Conversamos sobre nossas relações bilaterais e a próxima cúpula do BRICS", disse Vieira sobre o encontro.
Além de Brasil e China, dez países do Sul Global que estavam presentes na reunião de 17 nações, incluindo Indonésia, África do Sul e Turquia, assinaram um comunicado que, segundo Amorim, se baseia em um plano de seis pontos proposto pelo Brasil e pela China em maio.
Os países continuariam a se reunir em Nova York sob o grupo intitulado Amigos pela Paz, acrescentou o ex-chanceler brasileiro.
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Propor "alternativas, planos de solução pouco entusiasmados, os chamados conjuntos de princípios" só daria a Moscou o espaço político para continuar o conflito, disse o líder ucraniano.
Questionado sobre o comentário de Zelensky, Amorim disse à Reuters: "Não estou aqui para responder nem a Zelensky, nem a Putin, apenas para propor um caminho para a paz".
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