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Irã lança mísseis em direção a Israel, informam FDI

© AP Photo / Ariel SchalitSistema de defesa aérea israelense faz disparos para interceptar mísseis lançados pelo Irã. Hadera, Israel, 1º de outubro de 2024
Sistema de defesa aérea israelense faz disparos para interceptar mísseis lançados pelo Irã. Hadera, Israel, 1º de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 01.10.2024
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Relatos apontam que pelo menos 180 projéteis foram disparados contra instalações militares e 80% atingiram o alvo. Missão diplomática do Irã nas Nações Unidas diz que o ataque é "uma resposta legal aos atos terroristas de Israel".
O Irã lançou mísseis contra o território de Israel nesta terça-feira (1º). O ataque foi confirmado pelas Forças de Defesa de Israel (FDI).
"Sirenes soaram em todo o país", informaram as FDI em comunicado em seu canal no Telegram.
No texto, os militares pediram aos residentes israelenses que seguissem rigorosamente todas as instruções do comando logístico.
"As FDI estão fazendo e farão tudo o que for necessário para proteger os civis do Estado de Israel", afirmaram.
Também pediram que os cidadãos israelenses permanecessem em abrigos antiaéreos até novo aviso.
"O ataque do Irã continua. Vocês são solicitados a permanecerem em um espaço protegido até novo aviso. As explosões que vocês estão ouvindo são de interceptações ou projéteis caídos", diz a declaração.
Por conta do ataque, Israel fechou o espaço aéreo do país, medida que também foi tomada por Jordânia e Iraque.
"A Autoridade de Aviação Civil [da Jordânia] anunciou o fechamento temporário do espaço aéreo do país às aeronaves que chegam, partem e voam através do país", relata a agência jordaniana Petra.
O ministro dos Transportes iraquiano, Razzaq al-Saadawi, disse que as autoridades decidiram fechar o espaço aéreo do país para garantir a segurança da navegação aérea.
Mais cedo, o porta-voz das FDI, Daniel Hagari, disse que os Estados Unidos haviam alertado Israel sobre um ataque planejado com mísseis do Irã em um futuro próximo, mas nenhuma ameaça aérea de Teerã havia sido identificada até então.

Ataque é resposta ao assassinato de Nasrallah

Pelo Telegram, a agência de notícias iraniana Tasnim publicou um comunicado do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC, na sigla em inglês) afirmando que os ataques são uma resposta ao assassinato do secretário-geral do grupo libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, por forças israelenses.
"Atingimos o coração das terras ocupadas. Se o regime sionista reagir às operações do Irã, enfrentará pesados ​​ataques", diz a mensagem.
O IRGC afirmou que os alvos do ataque eram instalações militares de Israel, e que o ataque foi realizado com aval do Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irã e do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, com apoio do Exército e do Ministério da Defesa iranianos.

"As Forças Aeroespaciais do IRGC lançaram dezenas de mísseis balísticos e atingiram importantes alvos militares e de segurança no coração dos territórios ocupados", afirmou a divisão militar em comunicado.

Segundo informou o jornal israelense Jerusalem Post, pelo menos 180 mísseis foram disparados contra o território israelense.

"Cerca de 180 mísseis foram disparados contra Israel a partir do Irã nesta terça-feira", disse a publicação.

Em comunicado, o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Sean Savett, disse que o presidente dos EUA, Joe Biden, está acompanhando a situação e ordenou que os militares dos EUA apoiassem Israel na defesa contra os ataques do Irã.
"O presidente dos EUA ordenou que os militares dos EUA ajudem Israel na sua defesa contra os ataques iranianos, derrubando mísseis lançados contra Israel", disse o porta-voz.
Segundo a agência iraniana Fars, 80% dos mísseis disparados atingiram o alvo. Um correspondente da Sputnik informou que pelo menos dez explosões foram ouvidas em Tel Aviv.
A missão diplomática do Irã nas Nações Unidas afirmou que o lançamento dos mísseis é "uma resposta legal aos atos terroristas" de Israel.

"A resposta legal, racional e legítima do Irã aos atos terroristas do regime sionista, que envolveram ataques a cidadãos e interesses iranianos e a violação da soberania nacional da República Islâmica do Irã, foi devidamente executada", disse a missão em um comunicado divulgado por meio da rede social X (antigo Twitter).

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