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Voo para repatriar brasileiros no Líbano é adiado; MRE condena ação de Israel contra chefe da ONU
Voo para repatriar brasileiros no Líbano é adiado; MRE condena ação de Israel contra chefe da ONU
Sputnik Brasil
O primeiro voo para repatriar brasileiros do Líbano foi adiado por motivos de segurança, anunciou nesta sexta-feira (4) o Ministério das Relações Exteriores... 04.10.2024, Sputnik Brasil
2024-10-04T15:53-0300
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O governo brasileiro decidiu adiar em 24 horas a decolagem do primeiro voo que sairia de Beirute, capital do Líbano, para repatriar brasileiros que querem deixar as áreas de conflito no país.De acordo com o g1, a decisão foi tomada por razões de segurança, segundo o governo informou aos próprios brasileiros no Líbano. As informações foram confirmadas à TV Globo por autoridades envolvidas na missão de repatriação.Cerca de 3 mil brasileiros que moram no Líbano pediram ajuda para deixar o país diante da escalada de violência na região, informou o governo, acrescentando que o voo sairia de Beirute com 220 brasileiros e faria uma parada em Lisboa, antes de seguir para o Brasil.No dia 1º de outubro, ao reafirmar a defesa "do pleno respeito à soberania e à integridade territorial do Líbano", o Brasil instou Israel a "interromper imediatamente as incursões terrestres e os ataques aéreos a zonas civis densamente povoadas naquele país", conforme noticiado.O Itamaraty também lançou uma nota, nesta quinta-feira (3), na qual "lamentou e condenou" a decisão do governo de Israel de declarar o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, persona non grata.Segundo o MRE brasileiro, "tal ato prejudica fortemente os esforços da Organização das Nações Unidas em favor de um cessar-fogo imediato no Oriente Médio, da libertação imediata e incondicional de todos os reféns e de um processo que permita a concretização da solução de dois Estados […]".Segundo o chanceler israelense, Israel Katz, Guterres não condenou o ataque com mísseis promovido pelo Irã e, portanto, "não merece colocar os pés em solo israelense".O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi declarado persona non grata por Israel depois de ter feito críticas contra o governo de Benjamin Netanyahu.
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Voo para repatriar brasileiros no Líbano é adiado; MRE condena ação de Israel contra chefe da ONU
15:53 04.10.2024 (atualizado: 16:30 04.10.2024) O primeiro voo para repatriar brasileiros do Líbano foi adiado por motivos de segurança, anunciou nesta sexta-feira (4) o Ministério das Relações Exteriores. Governo espera começar a repatriação amanhã (5).
O governo brasileiro decidiu adiar em 24 horas a decolagem do primeiro voo que sairia de Beirute, capital do Líbano, para repatriar brasileiros que querem deixar as áreas de conflito no país.
De
acordo com o g1, a decisão foi tomada por razões de segurança, segundo o governo informou aos próprios brasileiros no Líbano. As informações foram confirmadas à TV Globo por autoridades envolvidas na missão de repatriação.
"Em consequência da necessidade de medidas adicionais de segurança para os comboios terrestres que se dirigirão ao aeroporto da capital libanesa, a operação do primeiro voo brasileiro de repatriação não ocorrerá no dia de hoje. Novas informações sobre o voo serão prestadas ao longo do dia", informou o Itamaraty.
Cerca de
3 mil brasileiros que moram no Líbano pediram ajuda para deixar o país diante da escalada de violência na região, informou o governo, acrescentando que o
voo sairia de Beirute com 220 brasileiros e faria uma parada em
Lisboa, antes de seguir para o Brasil.
No dia 1º de outubro, ao reafirmar a defesa "do pleno respeito à soberania e à integridade territorial do Líbano", o Brasil instou Israel a "interromper imediatamente as incursões terrestres e os ataques aéreos a zonas civis densamente povoadas naquele país",
conforme noticiado.
O Itamaraty também lançou uma
nota, nesta quinta-feira (3), na qual "lamentou e condenou" a decisão do governo de Israel de declarar o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU),
António Guterres, persona non grata.
Segundo o MRE brasileiro, "tal ato prejudica fortemente os esforços da Organização das Nações Unidas em favor de um cessar-fogo imediato no Oriente Médio, da libertação imediata e incondicional de todos os reféns e de um processo que permita a concretização da solução de dois Estados […]".
Ao mesmo tempo, o Itamaraty declarou que "o ataque do governo de Israel a uma organização que foi constituída para salvar a humanidade do flagelo e atrocidades da Segunda Guerra Mundial e para proteger os direitos humanos fundamentais e a dignidade da pessoa humana não contribui para a paz e o bem-estar das populações israelense e palestina e afasta a região de uma solução pacífica".
Segundo o chanceler israelense,
Israel Katz, Guterres não condenou o
ataque com mísseis promovido pelo Irã e, portanto, "
não merece colocar os pés em solo israelense".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também foi declarado persona non grata por Israel depois de ter feito críticas contra o governo de Benjamin Netanyahu.
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