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Legisladores estão 'refinando' táticas para censurar ensino superior nos EUA, aponta relatório
Legisladores estão 'refinando' táticas para censurar ensino superior nos EUA, aponta relatório
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Tentativas legislativas de limitar a liberdade acadêmica e censurar a expressão nos Estados Unidos estão aumentando. Segundo um estudo apresentado pela PEN... 08.10.2024, Sputnik Brasil
2024-10-08T16:33-0300
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O relatório publicado pela organização e intitulado America's Censored Classrooms 2024: Refining the Art of Censorship ("Salas de aula censuradas da América 2024: refinando a arte da censura", em tradução livre) alerta que os esforços de censura dos legisladores estão evoluindo das ordens de silêncio flagrantes dos últimos anos para "táticas furtivas" que representam novas ameaças ao ensino superior norte-americano.Ao divulgar o levantamento, a instituição destacou que nunca havia registrado uma quantidade de censura tão grande. Entre 2022 e 2023, por exemplo, o número de livros proibidos foi de 3,3 mil. Ao mesmo tempo, dez leis que tornaram o banimento de livros mais fácil foram implementadas no país.A lista, já a partir de 2021, incluía obras como "A cor púrpura" (Alice Walker) e "Amada" (Toni Morrison), além de obras de Sarah J. Maas e Stephen King.Ao mesmo tempo, entre 1º de janeiro de 2021 e 1º de outubro de 2024, 47 ordens de silêncio educacionais e dez outras restrições ao ensino superior foram promulgadas em 23 estados.De acordo com a Forbes, o movimento para proibir livros pode se expandir ainda mais nos próximos meses com o desenvolvimento de novas leis em todo o país.O relatório prevê que a censura educacional continuará a aumentar até 2025, sugerindo que "os legisladores se afastarão cada vez mais de legislações que censuram diretamente o discurso educacional e, em vez disso, buscarão disfarçar a censura em projetos de lei que ostensivamente promovem algum objetivo louvável, promulgando-o indiretamente ao exercer controle ideológico sobre a governança universitária ou se envolverão em conversas informais para promover a censura informalmente".Por fim, o documento recomenda vigilância contínua, ativismo e ação legal para combater essas crescentes ameaças, e conclui que "somente quando os líderes se mostrarem dispostos a priorizar a defesa de suas instituições contra o controle ideológico do governo, haverá um contrapeso verdadeiramente eficaz a essas pressões".
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Legisladores estão 'refinando' táticas para censurar ensino superior nos EUA, aponta relatório
16:33 08.10.2024 (atualizado: 16:53 08.10.2024) Tentativas legislativas de limitar a liberdade acadêmica e censurar a expressão nos Estados Unidos estão aumentando. Segundo um estudo apresentado pela PEN America, no ano escolar entre 2023 e 2024, 10 mil livros foram banidos do país.
O relatório
publicado pela organização e intitulado
America's Censored Classrooms 2024: Refining the Art of Censorship ("Salas de aula censuradas da América 2024: refinando a arte da censura", em tradução livre) alerta que os
esforços de censura dos legisladores estão evoluindo das ordens de silêncio flagrantes dos últimos anos para "táticas furtivas" que representam novas ameaças ao ensino superior norte-americano.
Ao divulgar o levantamento, a instituição
destacou que nunca havia registrado uma quantidade de censura tão grande. Entre
2022 e 2023, por exemplo, o número de livros proibidos foi de
3,3 mil. Ao mesmo tempo, dez leis que tornaram o banimento de livros mais fácil foram implementadas no país.
A lista, já a partir de 2021, incluía obras como "A cor púrpura" (Alice Walker) e "Amada" (Toni Morrison), além de obras de Sarah J. Maas e Stephen King.
Ao mesmo tempo, entre 1º de janeiro de 2021 e 1º de outubro de 2024, 47 ordens de silêncio educacionais e dez outras restrições ao ensino superior foram promulgadas em 23 estados.
De
acordo com a Forbes, o movimento para proibir livros pode se expandir ainda mais nos próximos meses com o desenvolvimento de novas leis em todo o país.
O relatório prevê que a censura educacional continuará a aumentar até 2025, sugerindo que "os legisladores se afastarão cada vez mais de legislações que censuram diretamente o discurso educacional e, em vez disso, buscarão disfarçar a censura em projetos de lei que ostensivamente promovem algum objetivo louvável, promulgando-o indiretamente ao exercer controle ideológico sobre a governança universitária ou se envolverão em conversas informais para promover a censura informalmente".
"Com os legisladores aprimorando suas estratégias, o futuro da liberdade acadêmica está em jogo", alertou Jeremy C. Young, um dos autores do relatório.
Por fim, o documento recomenda
vigilância contínua, ativismo e ação legal para combater essas crescentes ameaças, e conclui que "somente quando os líderes se mostrarem dispostos a priorizar a defesa de suas instituições
contra o controle ideológico do governo, haverá um contrapeso verdadeiramente eficaz a essas pressões".
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