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Tentativa de Washington juntar países asiáticos em uma 'OTAN da Ásia' parece fábula, acredita mídia
Tentativa de Washington juntar países asiáticos em uma 'OTAN da Ásia' parece fábula, acredita mídia
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Analistas, citados pelo jornal Global Times, acham que as intenções dos EUA de organizar uma coalizão econômica e defensiva entre os países da Ásia para conter... 11.10.2024, Sputnik Brasil
2024-10-11T12:00-0300
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Segundo o jornal, especialistas chamam de devaneio uma proposta feita na quarta-feira (9) pelo embaixador norte-americano no Japão, Rahm Emanuel, de formar uma coalizão de tipo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para "combater a 'coerção econômica' da China com uma postura unificada".Em sua fala, Emanuel supôs que poderia ser uma coalizão de comércio e defesa com adoção de um equivalente econômico ao Artigo 5º da OTAN, o original do qual diz que um ataque a qualquer país do bloco é considerado um ataque a todos os Estados-membros.Porém, os especialistas citados pelo jornal acreditam que seria muito difícil concretizar tais planos.De acordo com Xiang Haoyu, pesquisador do Instituto de Estudos Internacionais da China, os maiores aliados dos EUA na Ásia, a Coreia do Sul e o Japão, têm diferentes interesses relativamente à China.O Global Times também observa que, apesar de o novo primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, ter defendido a criação de um sistema de segurança coletiva na região parecida com a OTAN durante sua campanha eleitoral, agora o governo do Japão mostra esforços de aprimoramento das relações com a China.Recentemente, durante a 19ª Cúpula do Leste Asiático, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse, comentando as ideias de Ishiba, que quaisquer ideias sobre a criação de blocos militares geram riscos de confronto que podem se transformar em uma fase quente.
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Tentativa de Washington juntar países asiáticos em uma 'OTAN da Ásia' parece fábula, acredita mídia
Analistas, citados pelo jornal Global Times, acham que as intenções dos EUA de organizar uma coalizão econômica e defensiva entre os países da Ásia para conter economicamente a China dificilmente podem ser realizadas devido ao fato de terem interesses diferentes.
Segundo o jornal, especialistas chamam de devaneio uma proposta feita na quarta-feira (9) pelo embaixador norte-americano no Japão, Rahm Emanuel, de formar uma coalizão de tipo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) para "combater a 'coerção econômica' da China com uma postura unificada".
Em sua fala, Emanuel supôs que poderia ser uma coalizão de comércio e defesa com adoção de um equivalente econômico ao Artigo 5º da OTAN, o original do qual diz que um ataque a qualquer país do bloco é considerado um ataque a todos os Estados-membros.
Porém, os especialistas citados pelo jornal acreditam que seria muito difícil concretizar
tais planos.
"Observadores chineses disseram na quinta-feira [10] que seria difícil colocar essa proposta em prática, pois outros países têm seus próprios interesses econômicos e não se unirão aos EUA", diz o artigo.
De acordo com Xiang Haoyu, pesquisador do Instituto de Estudos Internacionais da China, os maiores aliados dos EUA na Ásia, a Coreia do Sul e o Japão, têm
diferentes interesses relativamente à China.
O Global Times também observa que, apesar de o novo primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, ter defendido a criação de um
sistema de segurança coletiva na região parecida com a OTAN durante sua campanha eleitoral, agora o governo do Japão mostra esforços de aprimoramento das relações com a China.
"Como uma relação estável entre a China e o Japão é vista como não sendo do interesse dos EUA, os comentários de Emanuel podem ter como objetivo fazer barulho sobre as relações e testar a reação do Japão", disse Da Zhigang, diretor do Instituto de Estudos do Nordeste Asiático da Academia Provincial de Ciências Sociais de Heilongjiang.
Recentemente, durante a 19ª Cúpula do Leste Asiático, o ministro das Relações Exteriores da Rússia,
Sergei Lavrov, disse, comentando as ideias de Ishiba, que quaisquer ideias sobre a criação de
blocos militares geram riscos de confronto que podem se transformar em uma fase quente.
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