Nebulosa registrada por câmera no Deserto do Atacama cria caleidoscópio de cores no Universo (FOTO)
© AP Photo / Jorge SaenzA Lua brilha sobre antenas de rádio na instalação de suporte de operações de um dos maiores projetos de astronomia do mundo, o Atacama Large Millimeter/submillimeter Array (ALMA), no deserto do Atacama, no norte do Chile, 26 de setembro de 2012
© AP Photo / Jorge Saenz
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A nebulosa Roseta está a 5.000 anos-luz de distância da Terra, na constelação de Monoceros, o unicórnio. O registro foi tirado pelo Observatório Interamericano Cerro Tololo, localizado no sul do Deserto do Atacama, no Chile.
Com cerca de 130 anos-luz de diâmetro, Roseta é aproximadamente cinco vezes o tamanho da nebulosa de Órion — a região de formação de estrelas mais próxima da Terra — e cerca de quatro vezes mais distante, de acordo com o NOIRLab da National Science Foundation.
Ela contém muito gás e poeira. O clique foi feito pelo espetacular foi feito pelo Dark Energy Camera (DECam), no Chile.
© Foto / CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA; Image Processing: T.A. Rector (University of Alaska Anchorage/NSF NOIRLab), D. de Martin & M. Zamani (NSF NOIRLab)Aninhado dentro das pétalas de fogo da Nebulosa Roseta está NGC 2244, capturada em 1º de outubro de 2024
Aninhado dentro das pétalas de fogo da Nebulosa Roseta está NGC 2244, capturada em 1º de outubro de 2024
© Foto / CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA; Image Processing: T.A. Rector (University of Alaska Anchorage/NSF NOIRLab), D. de Martin & M. Zamani (NSF NOIRLab)
A imagem — também disponível como uma versão com zoom — foi publicada para marcar o quinto aniversário do NOIRLab, o centro nacional dos EUA para astronomia terrestre, óptica noturna e infravermelha.
Essas cores brilhantes são causadas pela radiação ultravioleta produzida pelas estrelas massivas da nebulosa. Essa radiação ioniza (carrega eletricamente) o gás hidrogênio ao redor. Nesta imagem, é possível ver tons de amarelo e dourado (oxigênio ionizado), vermelho (hidrogênio ionizado) e rosa (silício ionizado).
Se olharmos atentamente para o vazio central, veremos "trombas de elefante", ou pilares de poeira que marcam a transição do hidrogênio ionizado perto das estrelas quentes e jovens para o hidrogênio mais frio além. Eles têm formas semelhantes a trombas porque, à medida que o vazio em forma de concha se expande além do aglomerado estelar, os aglomerados de gás mais frio resistem.