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Cientistas desenvolvem 'língua eletrônica' com IA que detecta 'frescor e segurança de alimentos'
Cientistas desenvolvem 'língua eletrônica' com IA que detecta 'frescor e segurança de alimentos'
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Já se perguntou se aquela caixa de suco esquecida na geladeira ainda está boa para beber? Uma nova "língua eletrônica" pode responder a isso. O sistema... 20.10.2024, Sputnik Brasil
2024-10-20T11:33-0300
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Ao mesmo tempo, revela como a IA toma decisões, segundo um estudo publicado pela revista Nature.A "língua" usa um transistor sensível a íons, que detecta íons químicos e transforma esses dados em sinais elétricos para o computador interpretar. O sensor age como a língua do corpo humano, enquanto a IA simula o córtex gustativo, responsável pelo paladar. Ligada a uma rede neural artificial, que imita o cérebro humano, a IA processa e interpreta os dados.Inicialmente, a rede neural recebeu alguns parâmetros para medir a acidez de líquidos e obteve 91% de precisão, relata o estudo. Quando definiu seus próprios parâmetros, a precisão passou de 95%. Testada em bebidas reais, a língua eletrônica distinguiu refrigerantes, cafés, identificou sucos estragados, detectou substâncias perfluoroalquílicas e polifluoroalquílicas (conhecidas pela sigla PFAS) na água e descobriu se o leite estava diluído.Usando o método Shapley Additive Explanations, os cientistas entenderam como a IA prioriza certos parâmetros, ajudando a perceber melhor as decisões das redes neurais. Segundo o coautor do estudo, Saptarshi Das, a IA identificou características sutis que humanos têm dificuldade de reconhecer.A capacidade da rede neural de ajustar variações torna o sensor mais confiável, compensando flutuações que, de outra forma, tornariam o sistema impreciso.Das destacou que é possível conviver com imperfeições: "A natureza está cheia de imperfeições, mas ainda assim toma decisões eficazes, como nossa língua eletrônica."
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Cientistas desenvolvem 'língua eletrônica' com IA que detecta 'frescor e segurança de alimentos'
Já se perguntou se aquela caixa de suco esquecida na geladeira ainda está boa para beber? Uma nova "língua eletrônica" pode responder a isso. O sistema, alimentado por inteligência artificial (IA), identifica problemas de segurança e frescor dos alimentos.
Ao mesmo tempo, revela como a IA toma decisões, segundo um estudo
publicado pela revista Nature.
A "língua" usa um transistor sensível a íons, que detecta íons químicos e transforma esses dados em sinais elétricos para o computador interpretar. O sensor age como a língua do corpo humano,
enquanto a IA simula o córtex gustativo, responsável pelo paladar. Ligada a
uma rede neural artificial, que imita o cérebro humano, a IA processa e interpreta os dados.
Inicialmente, a rede neural recebeu alguns parâmetros para medir a acidez de líquidos e obteve 91% de precisão, relata o estudo. Quando definiu seus próprios parâmetros, a precisão passou de 95%.
Testada em bebidas reais,
a língua eletrônica distinguiu refrigerantes, cafés, identificou sucos estragados, detectou substâncias perfluoroalquílicas e polifluoroalquílicas (conhecidas pela sigla PFAS)
na água e descobriu se o leite estava diluído.
Usando o método Shapley Additive Explanations, os cientistas entenderam como a IA prioriza certos parâmetros, ajudando a perceber melhor as decisões das redes neurais. Segundo o coautor do estudo, Saptarshi Das, a IA identificou características sutis que humanos têm dificuldade de reconhecer.
A capacidade da rede neural de
ajustar variações torna o sensor mais confiável, compensando flutuações que, de outra forma, tornariam o sistema impreciso.
"Estamos tentando fazer uma língua artificial, mas o processo de como experimentamos diferentes alimentos envolve mais do que apenas a língua. Temos a língua em si, consistindo de receptores de sabor que interagem com espécies alimentares e enviam suas informações para o córtex gustativo — uma rede neural biológica", afirmou Das em uma declaração
citada pelo Live Science.
Das destacou que é possível conviver com imperfeições: "A natureza está cheia de imperfeições, mas ainda assim toma decisões eficazes, como nossa língua eletrônica."
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