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Ingresso da Venezuela no BRICS permitiria contornar bloqueio econômico dos EUA, diz analista
Ingresso da Venezuela no BRICS permitiria contornar bloqueio econômico dos EUA, diz analista
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A entrada da Venezuela no grupo BRICS permitiria ao país superar o isolamento econômico imposto pelos Estados Unidos e ter liberdade comercial, apesar das... 22.10.2024, Sputnik Brasil
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Caracas solicitou adesão ao grupo no ano passado. Nesse contexto, o especialista considera que, com a incorporação ao BRICS, o país poderá receber financiamento e realizar intercâmbios comerciais, longe da hegemonia do dólar.Em setembro, o presidente Nicolás Maduro anunciou que o governo solicitou a adesão ao NBD, o que ajudaria a enfrentar as sanções impostas pelos EUA. As medidas são responsáveis, segundo o governo venezuelano, pela grave crise econômica que o país enfrentou.Adrianza destacou que o estabelecimento de uma moeda do BRICS ainda permitirá o comércio entre os Estados-membros sem o uso do dólar. "O BRICS busca melhorar esse intercâmbio entre as nações e evidenciam as falhas do sistema atual, que responde apenas aos interesses do Ocidente", indicou.Os participantes da cúpula devem avaliar em Kazan o projeto conjunto do sistema de pagamento e liquidação digital do grupo como parte do processo de desdolarização da economia mundial.Entrada da Venezuela no BRICS representaria um 'golpe' aos interesses dos EUANa visão do especialista, o ingresso da Venezuela nos BRICS poderia representar um golpe para os EUA, devido aos seus interesses no petróleo do país sul-americano."É razoável pensar que eles não ficarão de braços cruzados. Os EUA sempre viram a América Latina como parte do seu quintal, mas têm maior interesse na Venezuela por conta do petróleo", acrescentou.A Venezuela pode contribuir com seus recursos naturais para impulsionar projetos comuns de desenvolvimento econômico, segundo o governo. Com a eventual entrada do país, o BRICS vai concentrar mais de 60% das reservas mundiais de petróleo, gás e energia.Maduro chegou a Kazan nesta terça-feira (22) para participar da 16ª Cúpula do BRICS. O bloco, que inicialmente incluía Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se expandiu com a entrada de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã em 1º de janeiro de 2024.Na última segunda (21), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou ao time de articulação internacional que o Brasil deverá se posicionar contra o ingresso da Venezuela no BRICS. Recentemente, durante as eleições presidenciais venezuelanas ocorridas em julho, o governo brasileiro entendeu que Caracas descumpriu acordos internacionais que o próprio presidente Nicolás Maduro havia assinado com intermédio do Brasil, como os Acordos em Barbados.
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Ingresso da Venezuela no BRICS permitiria contornar bloqueio econômico dos EUA, diz analista
21:03 22.10.2024 (atualizado: 20:34 23.10.2024) A entrada da Venezuela no grupo BRICS permitiria ao país superar o isolamento econômico imposto pelos Estados Unidos e ter liberdade comercial, apesar das sanções, disse à Sputnik o analista internacional do Instituto de Altos Estudos da Defesa Nacional da Venezuela, Vladimir Adrianza.
"Para a Venezuela, ingressar no BRICS, na qualidade que for designada, é muito importante porque permitiria contornar esse esforço de isolamento econômico, político e diplomático que recebeu dos EUA", afirmou Adrianza.
Caracas solicitou adesão ao grupo no ano passado. Nesse contexto, o especialista considera que, com a incorporação ao BRICS, o país poderá receber financiamento e realizar intercâmbios comerciais,
longe da hegemonia do dólar.
"A formalização da relação que a Venezuela poderia ter com o mundo do BRICS é importante, pois permitiria o acesso a financiamento para intercâmbios comerciais. A presença do Novo Banco de Desenvolvimento [NBD] do BRICS é uma forma de impulsionar esses intercâmbios", acrescentou.
Em setembro, o
presidente Nicolás Maduro anunciou que o governo solicitou a adesão ao NBD, o que ajudaria a enfrentar as
sanções impostas pelos EUA. As medidas são responsáveis, segundo o governo venezuelano, pela grave crise econômica que o país enfrentou.
Adrianza destacou que o estabelecimento de uma moeda do BRICS ainda permitirá o comércio entre os Estados-membros sem o uso do dólar. "O BRICS busca melhorar esse intercâmbio entre as nações e evidenciam as falhas do sistema atual, que responde apenas aos interesses do Ocidente", indicou.
Os participantes da cúpula devem avaliar em Kazan o projeto conjunto do sistema de pagamento e liquidação digital do grupo como parte do processo de desdolarização da economia mundial.
Entrada da Venezuela no BRICS representaria um 'golpe' aos interesses dos EUA
Na visão do especialista, o ingresso da Venezuela nos BRICS poderia representar um golpe para os EUA, devido aos seus
interesses no petróleo do país sul-americano.
"É razoável pensar que eles não ficarão de braços cruzados. Os EUA sempre viram a América Latina como parte do seu quintal, mas têm maior interesse na Venezuela por conta do petróleo", acrescentou.
A Venezuela pode contribuir com seus recursos naturais para impulsionar projetos comuns de desenvolvimento econômico, segundo o governo. Com a eventual entrada do país, o BRICS vai concentrar mais de 60% das reservas mundiais de petróleo, gás e energia.
Maduro chegou a Kazan nesta terça-feira (22) para participar da 16ª Cúpula do BRICS. O bloco, que inicialmente incluía Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, se expandiu com a entrada de Arábia Saudita, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e Irã em 1º de janeiro de 2024.
Na última segunda (21), o
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sinalizou ao time de articulação internacional que o Brasil deverá se posicionar contra o ingresso da Venezuela no BRICS. Recentemente, durante as
eleições presidenciais venezuelanas ocorridas em julho, o governo brasileiro entendeu que Caracas descumpriu acordos internacionais que o próprio presidente Nicolás Maduro havia assinado com intermédio do Brasil,
como os Acordos em Barbados.
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