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Argentina identifica chefe do Hezbollah na América Latina e relata plano para ataques no Brasil
Argentina identifica chefe do Hezbollah na América Latina e relata plano para ataques no Brasil
Sputnik Brasil
Em uma declaração emitida na sexta-feira (25), o Ministério da Segurança da Argentina pediu um alerta de prisão internacional para Hussein Ahmad Karaki, que... 26.10.2024, Sputnik Brasil
2024-10-26T11:39-0300
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De acordo com a pasta, Karaki recrutava militantes e planejava ataques em países continentes, incluindo no Brasil. Além disso, ele teria participado de dois atentados contra alvos judaicos na Argentina, há mais de 30 anos.Bullrich afirmou que Karaki foi responsável por conseguir um carro-bomba utilizado no atentado contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, em 1992. Horas antes da explosão na embaixada israelense, Kakari teria deixado a Argentina em um avião com destino ao Brasil. Bullrich afirmou que ele usou um passaporte colombiano falso para fugir.Sem dar detalhes, a ministra também declarou que Karaki "recebeu a ordem direta" para o ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, que deixou 85 mortos e centenas de feridos.No entanto, as investigações apontam que o militante está no Líbano, atualmente. Enquanto esteve na América Latina, Kakari usou documentos do Brasil, Colômbia e Venezuela e atuou como o "cérebro e recrutador do Hezbollah" no continente, diz o ministério.A Argentina colaborou com uma investigação da Polícia Federal do Brasil, em 2023, que frustrou planos de ataques à comunidade judaica do Brasil. Em março deste ano, Kakari também tentou fazer um atentado no Peru.Bullrich informou que Buenos Aires solicitou à Justiça que a Interpol emita um alerta vermelho em todo o mundo para localizar e prender Karaki, acrescentando que Brasília e Assunção "vão apoiar o alerta vermelho que a Argentina está solicitando".
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Argentina identifica chefe do Hezbollah na América Latina e relata plano para ataques no Brasil
11:39 26.10.2024 (atualizado: 14:35 26.10.2024) Em uma declaração emitida na sexta-feira (25), o Ministério da Segurança da Argentina pediu um alerta de prisão internacional para Hussein Ahmad Karaki, que seria o chefe operacional do Hezbollah na América Latina.
De acordo com a pasta, Karaki recrutava militantes e planejava ataques em países continentes, incluindo no Brasil. Além disso, ele teria participado de dois atentados contra alvos judaicos na Argentina, há mais de 30 anos.
"Essa pessoa vem trabalhando desde os anos 1990 na organização do Hezbollah em nosso continente", disse a ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, acrescentando que a investigação foi coordenada com os apoios do Brasil e do Paraguai,
relata o G1.
Bullrich afirmou que Karaki foi responsável por
conseguir um carro-bomba utilizado no atentado contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires, em
1992. Horas antes da explosão na embaixada israelense, Kakari teria deixado a Argentina em um avião com destino ao Brasil. Bullrich afirmou que ele usou um passaporte colombiano falso para fugir.
23 de novembro 2023, 16:31
Sem dar detalhes, a ministra também declarou que Karaki "recebeu a ordem direta" para o ataque contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, que deixou 85 mortos e centenas de feridos.
No entanto, as investigações apontam que o militante está no Líbano, atualmente. Enquanto esteve na América Latina, Kakari usou documentos do Brasil, Colômbia e Venezuela e atuou como o "cérebro e recrutador do Hezbollah" no continente, diz o ministério.
"Ele também foi o chefe operacional em linha direta com [Hassan] Nasrallah, que foi morto há algumas semanas no Líbano", disse a ministra.
A Argentina colaborou com uma investigação da Polícia Federal do Brasil, em 2023, que frustrou planos de ataques à comunidade judaica do Brasil. Em março deste ano, Kakari também tentou fazer um atentado no Peru.
Bullrich informou que Buenos Aires solicitou à Justiça que a Interpol emita um alerta vermelho em todo o mundo para localizar e prender Karaki,
acrescentando que Brasília e Assunção "vão apoiar o alerta vermelho que a Argentina está solicitando".
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