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Ataques israelenses contra o Líbano já deixaram mais de 3,2 mil mortos, diz Ministério da Saúde
Ataques israelenses contra o Líbano já deixaram mais de 3,2 mil mortos, diz Ministério da Saúde
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Pouco mais de um mês após Israel intensificar os ataques contra o território libanês, o Ministério da Saúde do país anunciou, nesta segunda-feira (11), que o... 11.11.2024, Sputnik Brasil
2024-11-11T16:43-0300
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Só nas últimas 24 horas, 54 pessoas foram mortas e outras 56 ficaram feridas em ataques israelenses no Líbano, conforme estimativas do ministério.A crise no país se intensificou em setembro, quando pagers (equipamentos de comunicação) ligados ao Hezbollah explodiram por dois dias consecutivos. Na ocasião, pelo menos 40 pessoas morreram e cerca de 3 mil ficaram feridas, já que os aparelhos foram detonados em praças, ruas e supermercados. Nenhum dos mortos era ligado ao movimento.Na sequência, Israel iniciou os bombardeios, principalmente na região sul do Líbano e em Beirute. Pela primeira vez, no último domingo (10), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, admitiu ter dado "sinal verde" para o ataque com pagers e rádios.A declaração de Dostri foi dada após um artigo do jornal The Times of Israel apontar uma conversa entre Netanyahu e seus ministros, durante a reunião semanal de seu gabinete, na qual o premiê teria dito que a operação foi feita apesar da oposição de alguns integrantes da Defesa de seu governo.Já a partir de outubro, Israel iniciou uma operação terrestre contra as forças do Hezbollah no sul do Líbano. Apesar das perdas, o movimento libanês tem enfrentado as tropas israelenses no terreno e lançado foguetes através da fronteira. Israel afirma que seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60 mil moradores que fugiram dos bombardeios no norte.
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Ataques israelenses contra o Líbano já deixaram mais de 3,2 mil mortos, diz Ministério da Saúde
16:43 11.11.2024 (atualizado: 16:58 11.11.2024) Pouco mais de um mês após Israel intensificar os ataques contra o território libanês, o Ministério da Saúde do país anunciou, nesta segunda-feira (11), que o número de mortos ultrapassou os 3,2 mil. Ao todo, pouco mais de 14,1 mil civis também ficaram feridos por conta da operação israelense, acrescentou o centro de operações de emergência.
"O número de vítimas aumentou para 3.243 desde o início da agressão israelense, com 14.134 civis feridos", afirmou a pasta em comunicado.
Só nas últimas 24 horas, 54 pessoas foram mortas e outras 56 ficaram feridas em ataques israelenses no Líbano, conforme estimativas do ministério.
A crise no país se intensificou em setembro, quando pagers (equipamentos de comunicação)
ligados ao Hezbollah explodiram por dois dias consecutivos. Na ocasião, pelo menos 40 pessoas morreram e
cerca de 3 mil ficaram feridas, já que os aparelhos foram detonados em praças, ruas e supermercados. Nenhum dos mortos era ligado ao movimento.
Na sequência, Israel iniciou os bombardeios, principalmente na região sul do Líbano e em Beirute. Pela primeira vez, no último domingo (10), o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu,
admitiu ter dado "sinal verde" para o ataque com pagers e rádios.
"Netanyahu confirmou neste domingo que deu sinal verde para a operação com pagers no Líbano", disse o porta-voz Omer Dostri.
A declaração de Dostri foi dada após um artigo do jornal The Times of Israel
apontar uma conversa entre Netanyahu e seus ministros, durante a reunião semanal de seu gabinete, na qual o premiê teria dito que
a operação foi feita apesar da oposição de alguns integrantes da Defesa de seu governo.
Já a partir de outubro,
Israel iniciou uma operação terrestre contra as forças do Hezbollah no sul do Líbano. Apesar das perdas, o movimento libanês tem enfrentado as tropas israelenses no terreno e lançado foguetes através da fronteira. Israel afirma que seu principal objetivo é criar condições para o retorno de 60 mil moradores que fugiram dos bombardeios no norte.
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