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G20 no Rio: líderes aprovam declaração final que defende paz entre Rússia e Ucrânia
G20 no Rio: líderes aprovam declaração final que defende paz entre Rússia e Ucrânia
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A aprovação por unanimidade do texto entre os líderes que participam da Cúpula do G20 é considerada uma vitória para a diplomacia brasileira. No encontro do... 18.11.2024, Sputnik Brasil
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Em uma vitória para a diplomacia brasileira, a Cúpula do G20 aprovou a declaração final nesta segunda-feira (18) durante as reuniões que ocorreram ao longo do dia no Rio de Janeiro.Somente duas palavras foram alteradas do documento final, o que é considerado uma grande conquista, já que ano passado não houve consenso durante o encontro em Nova Deli, na Índia. Em 2023, as divergências se concentraram especificamente nas questões relacionadas ao conflito ucraniano e às sanções impostas contra a Rússia.A cúpula segue com programação intensa na terça-feira (19), com foco no pilar da sustentabilidade e transição energética.Entre os principais pontos defendidos no documento estão crescimento sustentável e inclusivo, apoio à transição para energias limpas, financiamento climático acessível e segurança alimentar mundial. O texto também pontua a necessidade de fortalecer os sistemas de saúde, reformar as instituições financeiras globais para atender às novas necessidades e promover a inclusão digital.Esforço para atender metas da Agenda 2030A declaração final ainda traz a necessidade de ações urgentes diante dos grandes desafios atuais e das crises geopolíticas mundo afora. Para isso, reforça a necessidade de cumprir as metas de desenvolvimento sustentável da Agenda 2030. Em apenas seis anos para o fim do prazo, somente 17% dos compromissos assumidos foram atendidos e mais da metade estão em "progresso mínimo ou moderado", enquanto um terço estagnou."Como líderes do G20, reconhecemos que as crises que enfrentamos não afetam igualmente o mundo, sobrecarregando desproporcionalmente os mais pobres e aqueles que já estão em situação de vulnerabilidade", pontua.Líderes defendem cessar-fogo em Gaza e paz na UcrâniaEm meio ao risco de uma guerra total no Oriente Médio, o documento aprovado defende ainda um cessar-fogo total na Faixa de Gaza, onde mais de 43 mil palestinos já morreram por conta da guerra entre o Hamas e Israel, que ocorre há mais de um ano. O texto reitera a necessidade de que as resoluções adotadas na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) sejam respeitadas.Já com relação ao conflito na Ucrânia, os líderes também defenderam a "paz abrangente, justa e duradoura" na região, com promoção de "relações pacíficas, amigáveis e de boa vizinhança entre as nações". Além disso, o texto traz o comprometimento para avançar para um "mundo livre de armas nucleares e um lugar mais seguro para todos".Outros destaques do texto são, ainda, o convite para que todos os países participem do lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, também lançada nesta segunda no Rio de Janeiro, além do apoio à tributação progressiva e da taxação dos "super-ricos".Anteriormente havia uma preocupação da diplomacia brasileira após ameaças do presidente da Argentina, Javier Milei, em barrar a declaração final, que exige consenso. No entanto, o líder argentino assinou o texto e apenas fez ressalvas à Agenda 2030.
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G20 no Rio: líderes aprovam declaração final que defende paz entre Rússia e Ucrânia
19:50 18.11.2024 (atualizado: 21:30 18.11.2024) A aprovação por unanimidade do texto entre os líderes que participam da Cúpula do G20 é considerada uma vitória para a diplomacia brasileira. No encontro do ano passado na Índia, o documento não foi publicado por falta de consenso. O documento defende "paz abrangente, justa e duradoura" entre Ucrânia e Rússia, além do cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Em uma vitória para a diplomacia brasileira, a Cúpula do G20 aprovou a declaração final nesta segunda-feira (18) durante as reuniões que ocorreram ao longo do dia no Rio de Janeiro.
Somente duas palavras foram alteradas do documento final, o que é considerado uma grande conquista, já que ano passado não houve consenso durante o encontro em
Nova Deli, na Índia. Em 2023, as divergências se concentraram especificamente nas
questões relacionadas ao conflito ucraniano e às sanções impostas contra a Rússia.
A cúpula segue com programação intensa na terça-feira (19), com foco no pilar da sustentabilidade e transição energética.
Entre os principais pontos defendidos no documento estão crescimento sustentável e inclusivo,
apoio à transição para energias limpas, financiamento climático acessível e segurança alimentar mundial. O texto também pontua a necessidade de fortalecer os sistemas de saúde,
reformar as instituições financeiras globais para atender às novas necessidades e promover a inclusão digital.
"Nós reafirmamos o papel do G20 como o principal fórum de cooperação econômica internacional. Juntos, compartilhamos uma responsabilidade coletiva pela administração eficaz da economia global, promovendo as condições para um crescimento global sustentável, resiliente e inclusivo. Nós continuamos empenhados em apoiar os países em desenvolvimento na resposta a crises e desafios globais e no alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável [ODS]", aponta o documento.
Esforço para atender metas da Agenda 2030
A declaração final ainda traz a necessidade de ações urgentes diante dos grandes desafios atuais e das crises geopolíticas mundo afora. Para isso, reforça a necessidade de cumprir as metas de desenvolvimento sustentável da
Agenda 2030. Em apenas seis anos para o fim do prazo,
somente 17% dos compromissos assumidos foram atendidos e mais da metade estão em "progresso mínimo ou moderado", enquanto um terço estagnou.
"Como líderes do G20, reconhecemos que as crises que enfrentamos não afetam igualmente o mundo, sobrecarregando desproporcionalmente os mais pobres e aqueles que já estão em situação de vulnerabilidade", pontua.
Líderes defendem cessar-fogo em Gaza e paz na Ucrânia
Em meio ao risco de uma guerra total no Oriente Médio, o documento aprovado defende ainda um cessar-fogo total na Faixa de Gaza, onde mais de 43 mil palestinos já morreram por conta da guerra entre o Hamas e Israel, que ocorre há mais de um ano. O texto reitera a necessidade de que as resoluções adotadas na Assembleia Geral e no Conselho de Segurança da
Organização das Nações Unidas (ONU) sejam respeitadas.
"Ao expressar nossa profunda preocupação com a situação humanitária catastrófica na Faixa de Gaza e a escalada no Líbano, enfatizamos a necessidade urgente de expandir o fluxo de assistência humanitária, reforçar a proteção de civis e exigir a remoção de todas as barreiras à prestação de assistência humanitária em escala. Destacamos o sofrimento humano e os impactos negativos da guerra. Afirmando o direito palestino à autodeterminação, reiteramos nosso compromisso inabalável com a visão da solução de dois Estados, onde Israel e um Estado palestino vivem lado a lado, em paz, dentro de fronteiras seguras e reconhecidas, consistentes com o direito internacional e resoluções relevantes da ONU. Estamos unidos em apoio a um cessar-fogo abrangente em Gaza", pontua.
Já com
relação ao conflito na Ucrânia, os líderes também defenderam a "paz abrangente, justa e duradoura" na região, com promoção de "relações pacíficas, amigáveis e de boa vizinhança entre as nações". Além disso, o texto traz o comprometimento para avançar para um "mundo livre de armas nucleares e um lugar mais seguro para todos".
Outros destaques do texto são, ainda, o convite para que todos os países participem do lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, também lançada nesta segunda no Rio de Janeiro, além do apoio à tributação progressiva e da taxação dos "super-ricos".
Anteriormente havia uma preocupação da diplomacia brasileira após ameaças do
presidente da Argentina, Javier Milei, em barrar a declaração final, que exige consenso. No entanto, o líder argentino assinou o texto e apenas fez ressalvas à Agenda 2030.
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