https://noticiabrasil.net.br/20241118/solucao-nao-e-enviar-foguetes-mas-mais-pacifistas-e-negociadores-diz-arce-sobre-ucrania-video-37394717.html
'Solução não é enviar foguetes, mas mais pacifistas e negociadores', diz Arce sobre Ucrânia (VÍDEO)
'Solução não é enviar foguetes, mas mais pacifistas e negociadores', diz Arce sobre Ucrânia (VÍDEO)
Sputnik Brasil
O presidente da Bolívia, Luis Arce, participa como convidado da cúpula dos chefes de Estado do G20 no Rio de Janeiro. O líder colombiano comentou sobre a... 18.11.2024, Sputnik Brasil
2024-11-18T23:29-0300
2024-11-18T23:29-0300
2024-11-18T23:29-0300
panorama internacional
américas
rússia
luis arce
bolívia
ucrânia
rio de janeiro
g20
atacms
constituição
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/0b/12/37394561_0:0:2048:1153_1920x0_80_0_0_5b09d4f06fb7f699206d4f80cde8b985.jpg
Para Arce, a chave para a resolução de conflitos como o da Ucrânia está no diálogo, e não em mais armamentos, como querem os EUA. "A situação entre a Rússia e a Ucrânia é delicada, e sempre lamentaremos qualquer chamado ao uso de mísseis ou armas letais contra qualquer povo. Acreditamos que a melhor solução não é enviar mais foguetes, mas enviar mais pacifistas e negociadores para resolver os problemas sem necessidade de armas de fogo", disse.O presidente boliviano lembrou ainda que a própria Constituição estabelece a Bolívia como um país pacifista e, diante disso, sempre busca o "diálogo para resolver os conflitos".Arce destacou também que é a primeira vez que o país participa de uma reunião do G20, o que traz a oportunidade de mostrar o que La Paz defende em relação a todos esses desafios globais.Intervenção do Estado para reduzir as desigualdadesO líder boliviano pontuou que a intervenção do Estado no país foi responsável por reduzir a pobreza e as desigualdades, além de melhorar a distribuição de renda. "Portanto, estamos completamente de acordo com essas medidas que buscam maior igualdade entre as pessoas. O sistema capitalista, quando aplicado de forma plena, tem como característica a concentração de renda nas mãos de poucos. Isso é uma das patologias do sistema, que só pode ser corrigida com a intervenção do Estado. Não há outra alternativa para corrigir esses defeitos".Por fim, Arce destacou o avanço do país na produção de energia limpa e lembrou que antes a região só contava com usinas termelétricas, mais poluentes.
https://noticiabrasil.net.br/20241115/professor-expoe-por-que-plano-dos-eua-de-dar-golpe-na-russia-por-meio-da-ucrania-fracassou-37358201.html
bolívia
ucrânia
rio de janeiro
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/0b/12/37394561_302:0:1929:1220_1920x0_80_0_0_bf95930c4303df4a96836e1a0d356810.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, rússia, luis arce, bolívia, ucrânia, rio de janeiro, g20, atacms, constituição, conflito armado
américas, rússia, luis arce, bolívia, ucrânia, rio de janeiro, g20, atacms, constituição, conflito armado
'Solução não é enviar foguetes, mas mais pacifistas e negociadores', diz Arce sobre Ucrânia (VÍDEO)
O presidente da Bolívia, Luis Arce, participa como convidado da cúpula dos chefes de Estado do G20 no Rio de Janeiro. O líder colombiano comentou sobre a autorização dos Estados Unidos de ataques ucranianos com mísseis ATACMS contra o território da Rússia.
Para Arce, a chave para a
resolução de conflitos como o da Ucrânia está no diálogo, e não em mais armamentos, como querem os EUA. "A situação entre a Rússia e a Ucrânia é delicada, e
sempre lamentaremos qualquer chamado ao uso de mísseis ou armas letais contra qualquer povo. Acreditamos que a melhor solução não é enviar mais foguetes, mas enviar mais
pacifistas e negociadores para resolver os problemas sem necessidade de armas de fogo", disse.
O presidente boliviano lembrou ainda que a própria Constituição estabelece a Bolívia como um país pacifista e, diante disso, sempre busca o "diálogo para resolver os conflitos".
"O pior que podemos fazer é jogar gasolina ou petróleo, como quiserem chamar, no fogo", acrescentou.
Arce destacou também que é a primeira vez que o país participa de uma reunião do G20, o que traz a oportunidade de mostrar o que La Paz defende em relação a todos esses desafios globais.
"Ouvimos várias intervenções, incluindo sobre o imposto sobre grandes fortunas, que a Bolívia implementou em 2021. Fomos, inclusive, com a proposta em nossa campanha eleitoral de 2020 de aplicar o imposto sobre grandes fortunas não apenas como uma medida de arrecadação, mas como algo fundamental. Nosso modelo econômico-social e produtivo é um modelo de redistribuição de renda, que busca melhorar as desigualdades. Somos um país que, aplicando nosso próprio modelo, onde o Estado tem um papel central na economia, está buscando reduzir as desigualdades e melhorar a distribuição de renda, como o imposto sobre grandes fortunas", defendeu.
Intervenção do Estado para reduzir as desigualdades
O líder boliviano pontuou que a intervenção do Estado no país foi responsável por reduzir a pobreza e as desigualdades, além de
melhorar a distribuição de renda. "Portanto, estamos completamente de acordo com essas medidas que buscam maior igualdade entre as pessoas. O sistema capitalista, quando aplicado de forma plena, tem como característica a
concentração de renda nas mãos de poucos. Isso é uma das patologias do sistema, que só pode ser corrigida com a intervenção do Estado. Não há outra alternativa para corrigir esses defeitos".
Por fim, Arce destacou o avanço do país na
produção de energia limpa e lembrou que antes a região só contava com usinas termelétricas, mais poluentes.
"No entanto, acreditamos que o que conseguimos até agora ainda é insuficiente. A Bolívia tem grande capacidade de gerar energia limpa e ser mais amigável com o meio ambiente, mas enfrentamos uma questão de tecnologia. A tecnologia para produzir energia limpa no mundo continua sendo muito cara para os países do sul. Por isso, um dos programas que os países desenvolvidos podem implementar seria vender-nos essa tecnologia, pois não queremos que nos deem de graça, mas gostaríamos que fosse transmitida a preços acessíveis, para que possamos gerar energia sem continuar poluindo o meio ambiente".
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).