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Observatório da América do Sul publica IMAGENS, pela 1ª vez, de estrela moribunda fora da Via Láctea
Observatório da América do Sul publica IMAGENS, pela 1ª vez, de estrela moribunda fora da Via Láctea
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Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (OES), do qual o único país-membro não europeu é o Brasil, obtiveram pela primeira vez uma imagem ampliada de uma... 22.11.2024, Sputnik Brasil
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Todas as instalações de observação do OES se encontram no Chile.Conforme observado, embora os astrônomos tenham obtido cerca de duas dezenas de imagens ampliadas de estrelas da Via Láctea, a observação detalhada de corpos celestes em galáxias distantes tem sido, até agora, um desafio insuperável.A estrela capturada se chama WOH G64 e fica a 160.000 anos-luz de distância da Terra.Ele informou que novas observações mostram uma estrela ejetando gás e poeira em seus estágios finais antes de se tornar uma supernova.A estrela WOH G64 está localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias menores que orbitam a Via Láctea.Os astrônomos sabem da existência dessa estrela há décadas. A WOH G64, que tem cerca de 2.000 vezes o tamanho do nosso Sol, é classificada como uma supergigante vermelha.Para obter a imagem desejada, a equipe teve que esperar pelo desenvolvimento de um dos instrumentos da segunda geração Very Large Telescope Interferometer (VLTI, Telescópio de Interferômetro Muito Grande).Comparando os novos resultados com outras observações anteriores da WOH G64, os especialistas descobriram que a estrela ficou mais fraca na última década.Nos últimos estágios da vida, as supergigantes vermelhas, como a WOH G64, eliminam suas camadas externas de gás e poeira, um processo que pode levar milhares de anos.
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Observatório da América do Sul publica IMAGENS, pela 1ª vez, de estrela moribunda fora da Via Láctea
08:34 22.11.2024 (atualizado: 09:24 22.11.2024) Astrônomos do Observatório Europeu do Sul (OES), do qual o único país-membro não europeu é o Brasil, obtiveram pela primeira vez uma imagem ampliada de uma estrela moribunda na Grande Nuvem de Magalhães, fora de nossa galáxia, a Via Láctea.
Todas as instalações de observação do OES se encontram no Chile.
Conforme observado, embora os astrônomos tenham obtido cerca de duas dezenas de imagens ampliadas de estrelas da Via Láctea, a observação detalhada de corpos celestes em
galáxias distantes tem sido, até agora, um desafio insuperável.
A estrela capturada se chama WOH G64 e fica a 160.000 anos-luz de distância da Terra.
"Pela primeira vez, conseguimos obter uma imagem de grande plano de uma estrela moribunda em uma galáxia que não a nossa Via Láctea", declarou Keiichi Ohnaka, astrofísico da Universidade Andrés Bello e o autor principal do estudo.
Ele informou que novas observações mostram uma estrela ejetando gás e poeira em seus
estágios finais antes de se tornar uma supernova.
A estrela WOH G64 está localizada na Grande Nuvem de Magalhães, uma das galáxias menores que orbitam a Via Láctea.
Os astrônomos sabem da existência dessa estrela há décadas. A WOH G64, que tem cerca de
2.000 vezes o tamanho do nosso Sol, é classificada como uma
supergigante vermelha.
Para obter a imagem desejada, a equipe teve que esperar pelo desenvolvimento de um dos instrumentos da segunda geração Very Large Telescope Interferometer (VLTI, Telescópio de Interferômetro Muito Grande).
O Very Large Telescope Interferometer é um complexo de quatro telescópios separados, bem como quatro telescópios ópticos auxiliares combinados em um único sistema.
Ele está instalado no observatório da montanha chilena Cerro Paranal, a uma altitude de 2.635 metros.
Comparando os novos resultados com outras observações anteriores da WOH G64, os especialistas descobriram que a estrela ficou mais fraca na última década.
Nos últimos estágios da vida, as supergigantes vermelhas, como a WOH G64, eliminam suas camadas externas de gás e poeira, um processo que pode levar milhares de anos.
"Esta estrela é uma das mais extremas do seu gênero e qualquer mudança drástica pode aproximá-la de um fim explosivo", acrescenta o coautor Jacco van Loon, diretor do Observatório Keele da Universidade de Keele, no Reino Unido, que observa a WOH G64 desde a década de 1990.
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