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Netanyahu anuncia cessar-fogo com Hezbollah; documento será submetido ao gabinete
Netanyahu anuncia cessar-fogo com Hezbollah; documento será submetido ao gabinete
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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou um cessar-fogo com o movimento libanês Hezbollah em discurso televisivo nesta terça-feira (26). O... 26.11.2024, Sputnik Brasil
2024-11-26T15:18-0300
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A determinação prevê um período de 60 dias para a retirada das forças israelenses do Líbano, com a subsequente ocupação da região sul do país pelo Exército libanês. A região sempre foi vigiada militarmente pelas tropas do Hezbollah, que atua como principal partido político da minoria xiita do país.Segundo os termos do tratado, ambos os países reconhecem a importância da resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que pôs fim à guerra do Líbano de 2006 e reforçou o compromisso das partes pela manutenção da Linha Azul e pelas operações da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, na sigla em inglês).Netanyahu destacou três motivos principais para o acordo com o Hezbollah. São eles: o foco na ameaça do Irã; a renovação das forças e equipamentos militares israelenses; e a desvinculação do confronto com o Hezbollah daquele travado com o Hamas, movimento palestino atuante na Faixa de Gaza."Estou determinado a fazer de tudo para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear", afirmou Netanyahu em seu discurso.Ainda segundo o premiê israelense, o movimento conseguiu enfraquecer o Hezbollah a ponto de o movimento não ser mais uma ameaça a Israel. "Se o Hezbollah tentar se armar, construir infraestruturas ou lançadores de mísseis, nós os atacaremos", afirmou o primeiro-ministro."Este não é o mesmo Hezbollah, nós o atrasamos décadas. Eliminamos [o líder Hassan] Nasrallah e a maioria dos oficiais superiores. Eliminamos milhares de terroristas. Destruímos a maioria dos mísseis. Frustramos a infraestrutura terrorista e abalamos o chão em Beirute."Em Israel, a moral das tropas está cada vez mais baixa conforme o conflito na fronteira norte se alonga. Domesticamente, o governo de Netanyahu também enfrenta pressões internas pela falta de resolução da crise dos reféns em Gaza.Yair Lapid, líder da oposição, se posicionou nas redes sociais após o anúncio feito pelo primeiro-ministro. "O maior desastre da nossa história aconteceu sob o comando de Netanyahu, nenhum acordo com o Hezbollah apagará essa ilegalidade.""Há uma necessidade urgente de lidar com os sequestrados, de trazer para casa os cidadãos abandonados", disse Lapid.
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Netanyahu anuncia cessar-fogo com Hezbollah; documento será submetido ao gabinete
15:18 26.11.2024 (atualizado: 17:03 26.11.2024) O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou um cessar-fogo com o movimento libanês Hezbollah em discurso televisivo nesta terça-feira (26). O acordo foi enviado ao resto do gabinete e aprovado, entrando em vigor às 4h de quarta-feira (27).
A determinação prevê um período de 60 dias para a retirada das forças israelenses do Líbano, com a subsequente ocupação da região sul do país pelo Exército libanês. A região sempre foi vigiada militarmente pelas tropas do Hezbollah, que atua como principal partido político da minoria xiita do país.
Segundo os termos do tratado, ambos os países reconhecem a importância da
resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que pôs fim à guerra do Líbano de 2006 e reforçou o compromisso das partes pela manutenção da Linha Azul e pelas operações da
Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, na sigla em inglês).
Netanyahu destacou três motivos principais para o acordo com o Hezbollah. São eles: o foco na ameaça do Irã; a renovação das forças e equipamentos militares israelenses; e a desvinculação do confronto com o Hezbollah daquele travado com o Hamas, movimento palestino atuante na Faixa de Gaza.
"Estou determinado a fazer de tudo para impedir que o Irã obtenha uma arma nuclear", afirmou Netanyahu em seu discurso.
Ainda segundo o premiê israelense, o movimento conseguiu enfraquecer o Hezbollah a ponto de o movimento não ser mais uma ameaça a Israel. "Se o Hezbollah tentar se armar, construir infraestruturas ou lançadores de mísseis, nós os atacaremos", afirmou o primeiro-ministro.
"Este não é o mesmo Hezbollah, nós o atrasamos décadas.
Eliminamos [o líder Hassan] Nasrallah e a maioria dos oficiais superiores. Eliminamos milhares de terroristas. Destruímos a maioria dos mísseis. Frustramos a infraestrutura terrorista e abalamos o chão em Beirute."
Em Israel,
a moral das tropas está cada vez mais baixa conforme o conflito na fronteira norte se alonga. Domesticamente, o governo de Netanyahu também enfrenta pressões internas pela falta de resolução da crise dos reféns em Gaza.
Yair Lapid, líder da oposição, se
posicionou nas redes sociais após o anúncio feito pelo primeiro-ministro.
"O maior desastre da nossa história aconteceu sob o comando de Netanyahu, nenhum acordo com o Hezbollah apagará essa ilegalidade." "Há uma necessidade urgente de lidar com os sequestrados, de trazer para casa os cidadãos abandonados", disse Lapid.
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