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Aumento do calor em países tropicais poderá matar mais jovens do que idosos, aponta estudo

© Foto / Tânia Rêgo / Agência BrasilForte onda de calor atinge o Brasil
Forte onda de calor atinge o Brasil - Sputnik Brasil, 1920, 08.12.2024
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Cada vez mais frequentes e intensas, as ondas de calor foram foco de uma pesquisa que estudou estatísticas de mortes associadas ao histórico meteorológico e identificou que, em países tropicais, o grupo mais afetado pode ser de jovens.
De acordo com a pesquisa publicada na revista Science Advances nesta semana, se o aquecimento global aumentar, o número de mortes, atualmente maior entre idosos, deve ser incrementado entre os jovens.
"A mortes por extremos de temperatura entre aqueles menores de 35 anos vão subir 32%, enquanto entre outros grupos etários vão cair 33%", diz o estudo.
A umidade do ar é um dos fatores cruciais usados pelos cientistas na pesquisa, pois dificulta a capacidade do corpo humano de dissipar calor, pois a transpiração não evapora, acumulando-se como suor líquido, sem extrair o calor do corpo para o ar.
As principais causas das mortes são por problemas cardiovasculares, respiratórios e endócrinos como diabetes.
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O estudo colheu dados sobre óbitos no México, de 1999 a 2019, e os cruzou com informações de temperatura e umidade de estações meteorológicas em cada lugar.
"É razoável imaginar que esses resultados devem se repetir em outros países, especialmente se eles possuem similaridades em suas estruturas estrutura industrial, climática e de renda", aponta a pesquisa.
O cruzamento revelou o perfil etário das mortes excedentes em cada lugar exibindo excesso de calor ou frio, em número de mortes absolutas e de anos de vidas perdidos, considerando a expectativa de vida para a pessoa.
"Pessoas abaixo de 35 anos representam 75% das mortes relacionadas a calor e 87% dos anos de vida perdidos, enquanto aqueles com 50 ou mais representam 96% das mortes relacionadas por frio e 80% dos anos de vidas perdidos para o frio", diz o estudo, liderado pelo cientista Andrew Wilson, da Universidade Stanford, da Califórnia.
Até então a faixa etária dos idosos era a mais afetada pelo calor, pois a maioria dos estudos projetando mortes por calor usou dados de países temperados, com verão mais seco.
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