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Israel afirma ter destruído depósitos de armas estratégicas na Síria

© AP Photo / Matias DelacroixVeículos blindados israelenses estacionados ao longo da chamada Linha Alfa, que separa as Colinas de Golã anexadas por Israel da Síria, em 8 de dezembro de 2024
Veículos blindados israelenses estacionados ao longo da chamada Linha Alfa, que separa as Colinas de Golã anexadas por Israel da Síria, em 8 de dezembro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 10.12.2024
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As Forças de Defesa de Israel (FDI) disseram nesta terça-feira (10) que destruíram a maioria das armas estratégicas da Síria nas últimas 48 horas, lançando mais de 350 ataques aéreos contra alvos militares do exército do ex-presidente sírio Bashar al-Assad.

"Nas últimas 48 horas, as FDI atacaram a maioria dos estoques de armas estratégicas na Síria, evitando que caíssem nas mãos de elementos terroristas. Aeronaves tripuladas voaram centenas de horas sobre o espaço aéreo sírio, conduzindo mais de 350 ataques aéreos junto com caças", disse o comunicado.

Ontem, navios lançadores de mísseis da Marinha israelense atacaram simultaneamente duas instalações navais sírias: o porto de Al-Bayda e o porto de Latakia, onde estavam atracadas 15 embarcações navais sírias.
Foram destruídos dezenas de mísseis mar-mar com alcances de 80 a 190 km. Cada míssil possuía cargas explosivas significativas, representando ameaças a embarcações civis e militares na região.
Ainda segundo as FDI, aeronaves tripuladas conduziram mais de 350 ataques aéreos em conjunto com caças de combate, destruindo baterias antiaéreas, bases aéreas da Força Aérea Síria e dezenas de instalações de produção de armamentos em Damasco, Homs, Tartus, Latakia e Palmira.
Foram neutralizadas armas estratégicas, incluindo mísseis Scud, mísseis de cruzeiro, mísseis superfície-mar, superfície-ar e superfície-superfície, drones, caças, helicópteros de ataque, radares, tanques, hangares e outros.
Já o Centro de Controle de Fogo do Comando do Norte do Exército israelense realizou ataques aéreos contra 130 alvos na Síria, incluindo depósitos de armas, estruturas militares, lançadores e posições de disparo.
Momento em que Linda Thomas-Greenfield, embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), é a única a não aprovar a resolução de cessar-fogo na Faixa de Gaza, em 25 de março de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 09.12.2024
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Síria exorta Conselho de Segurança da ONU e chefias a pararem a agressão israelense

Tensões na Síria

No dia 27 de novembro, grupos armados da oposição síria lançaram uma ofensiva em grande escala contra o Exército regular a partir do noroeste do país.
Em menos de duas semanas, as forças contra o governo assumiram o controle de várias cidades importantes, como Aleppo, Hama e Homs, chegando à capital, Damasco, no domingo (8), onde proclamaram a queda do presidente Bashar al-Assad, que ocupava a presidência desde 2000, após a morte de seu pai, Hafez al-Assad (1930–2000), que governou a Síria durante as três décadas anteriores.
O ex-presidente sírio, juntamente com a sua família, buscaram asilo na Rússia por questões humanitárias, disse uma fonte do Kremlin.
Muitos países manifestaram preocupação com os acontecimentos na Síria, instando todas as partes a garantirem a segurança, integridade e soberania do país, bem como a iniciarem um diálogo nacional com a participação de todos os setores que compõem a sociedade síria.
Mais cedo, o comando da oposição armada síria anunciou que assumiu o controle da cidade de Deir ez-Zor, no noroeste do país. Ontem, o comando do Conselho Militar de Deir ez-Zor anunciou que não recebe ordens das Forças Democráticas Sírias, lideradas pelos curdos, e que se juntará à oposição armada em Damasco.
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