'Sem anistia': 41 cidades do Brasil são tomadas por manifestantes (FOTOS, VÍDEOS)
'Sem anistia': 41 cidades do Brasil são tomadas por manifestantes (FOTOS, VÍDEOS)
Sputnik Brasil
Ato nacional com o lema "Sem anistia, prisão para os golpistas" foi realizado nesta terça-feira (10), previsto em 41 cidades do Brasil. 10.12.2024, Sputnik Brasil
A mobilização foi organizada pelas centrais sindicais e teve apoio do Partido dos Trabalhadores (PT) e de outras siglas.Na avenida Paulista, em São Paulo, os manifestantes ocuparam uma das pistas e foram acompanhados por policiais militares.Entre os temas estavam defesa da democracia e exigência de punições para os envolvidos nas recentes tentativas de golpe contra o Estado brasileiro.Ao todo, 41 cidades brasileiras realizam manifestações, além de atos internacionais em Roma, na Itália, e na cidade de Lisboa, em Portugal.Em Salvador (BA), o encontro foi no Campo Grande às 15h00; em Brasília (DF), na Praça Zumbi, às 11h30; e em Belo Horizonte (MG), na Praça Sete, às 18h00.No Rio de Janeiro (RJ), o Largo da Carioca foi palco do protesto às 16h00. Em Porto Alegre (PA), a mobilização ocorreu no Largo dos Açorianos, depois das 18h00.Em outros locais, como Fortaleza (CE), Vitória (ES), Curitiba (PR) e Recife (PE), também foram programados encontros em diferentes horários.O ato acontece após denúncia da Polícia Federal (PF) contra Jair Bolsonaro e outros 36 acusados de participação em um suposto esquema golpista.Entre os investigados estão militares e ex-ministros, apontados como envolvidos em planejamentos que incluíam ações violentas, como o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).As reivindicações também incluem a prisão dos envolvidos nas tentativas de golpe, o arquivamento do Projeto de Lei da Anistia, a defesa de direitos trabalhistas, a legalização do aborto e a taxação dos mais ricos.Tentativa de golpe após eleições de 2022 no BrasilEm novembro, cinco pessoas foram presas durante a ação que teve autorização emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF): quatro militares, três da ativa (o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira) e um na reserva (o general de brigada Mario Fernandes) das forças especiais do Exército, os chamados "kids pretos"; e um policial federal (Wladimir Matos Soares).Um dos presos foi secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2022. A PF revelou que, entre as ações elaboradas pelo grupo, havia um "detalhado planejamento operacional, denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022".O núcleo militar do então governo Bolsonaro ainda teria sugerido criar um gabinete institucional de crise que seria liderado pelos generais Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, e Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice na chapa à reeleição. Já o arcabouço jurídico da situação ficaria a cargo do Superior Tribunal Militar (STM).
brasil, américas, mundo, jair bolsonaro, luiz inácio lula da silva, geraldo alckmin, rio de janeiro, são paulo, partido dos trabalhadores (pt), pt, colégio estadual almirante custódio josé de mello (sp), recife, polícia federal (pf)
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'Sem anistia': 41 cidades do Brasil são tomadas por manifestantes (FOTOS, VÍDEOS)
Em Salvador (BA), o encontro foi no Campo Grande às 15h00; em Brasília (DF), na Praça Zumbi, às 11h30; e em Belo Horizonte (MG), na Praça Sete, às 18h00.
No Rio de Janeiro (RJ), o Largo da Carioca foi palco do protesto às 16h00. Em Porto Alegre (PA), a mobilização ocorreu no Largo dos Açorianos, depois das 18h00.
Em outros locais, como Fortaleza (CE), Vitória (ES), Curitiba (PR) e Recife (PE), também foram programados encontros em diferentes horários.
Manifestantes cobram punição a envolvidos em atos golpistas
O ato acontece após denúncia da Polícia Federal (PF) contra Jair Bolsonaro e outros 36 acusados de participação em um suposto esquema golpista.
Entre os investigados estão militares e ex-ministros, apontados como envolvidos em planejamentos que incluíam ações violentas, como o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
As reivindicações também incluem a prisão dos envolvidos nas tentativas de golpe, o arquivamento do Projeto de Lei da Anistia, a defesa de direitos trabalhistas, a legalização do aborto e a taxação dos mais ricos.
Tentativa de golpe após eleições de 2022 no Brasil
Em novembro, cinco pessoas foram presas durante a ação que teve autorização emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF): quatro militares, três da ativa (o tenente-coronel Helio Ferreira Lima, o major Rodrigo Bezerra Azevedo e o major Rafael Martins de Oliveira) e um na reserva (o general de brigada Mario Fernandes) das forças especiais do Exército, os chamados "kids pretos"; e um policial federal (Wladimir Matos Soares).
Um dos presos foi secretário executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2022. A PF revelou que, entre as ações elaboradas pelo grupo, havia um "detalhado planejamento operacional, denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que seria executado no dia 15 de dezembro de 2022".
O núcleo militar do então governo Bolsonaro ainda teria sugerido criar um gabinete institucional de crise que seria liderado pelos generais Augusto Heleno, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, e Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil e candidato a vice na chapa à reeleição. Já o arcabouço jurídico da situação ficaria a cargo do Superior Tribunal Militar (STM).
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