Aeródromos dos EUA no Pacífico são vulneráveis a ataques de mísseis da China, diz estudo
10:52 13.12.2024 (atualizado: 11:10 13.12.2024)
© AFP 2023 / Yoshikazu TSUNOMilitares norte-americanos junto a caças F-22A Raptor da Força Aérea dos EUA na base militar estadunidense, na ilha de Okinawa, Japão
© AFP 2023 / Yoshikazu TSUNO
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Os aeródromos dos EUA em todo o Indo-Pacífico são vulneráveis a ataques de mísseis da China, alerta estudo publicado pelo Stimson Center, um think tank de defesa e segurança, recomendando que os EUA invistam em aeronaves não tripuladas baratas e em capacidades de reparação de pistas de pouso e decolagem.
De acordo com os pesquisadores, o principal problema é que as bases dentro da primeira cadeia de ilha – um conjunto de arquipélagos que se estendem aproximadamente da Indonésia até o nordeste do Japão, abrangendo o mar do Sul da China e o mar da China Oriental – estão no alcance de milhares de mísseis chineses, relata a agência Reuters.
Se essas armas forem dedicadas à destruição ou desativação de pistas, elas poderiam deixar inoperáveis os aeródromos no Japão por um mínimo de 11,7 dias. As mais distantes situadas em Guam e nas ilhas do Pacífico podem ficar inoperáveis por um mínimo de 1,7 dia.
"No entanto, na prática, a China poderia interromper as operações de combate dos EUA por muito mais tempo ao negar aos EUA o uso de pistas para realizar operações de reabastecimento aéreo", afirma o relatório.
O estudo recomenda investir em muitos meios aéreos não tripulados baratos e meios de guerra eletrônica para complicar o planejamento de ataques chineses.