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Zelensky não quer paz com Moscou por medo de perder o poder, diz Rússia na ONU

© AP Photo / Omar HavanaVladimir Zelensky fala com jornalistas durante coletiva de imprensa em uma cúpula da União Europeia em Bruxelas. Bélgica, 17 de outubro de 2024
Vladimir Zelensky fala com jornalistas durante coletiva de imprensa em uma cúpula da União Europeia em Bruxelas. Bélgica, 17 de outubro de 2024 - Sputnik Brasil, 1920, 20.12.2024
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A paz na Ucrânia para Vladimir Zelensky é "o cenário mais assustador", já que o ucraniano teria que participar de eleições com o fim do conflito na região, afirmou nesta sexta-feira (20) o representante permanente da Rússia na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya.

"Como já dissemos várias vezes, a paz para ele é o cenário mais assustador, porque segundo algumas informações ele tem apenas 11% de apoio entre os cidadãos da Ucrânia. Nesse caso, ele seria forçado a participar de eleições e perder o poder. Depois, teria que responder por todos os crimes que cometeu contra o seu próprio povo, transformando-o em peão no jogo geopolítico do Ocidente contra a Rússia", destacou a autoridade russa durante reunião no Conselho de Segurança da ONU.

Para Nebenzya, o ucraniano teme "qualquer negociação como teme o fogo, rejeitando uma após outra iniciativa de paz, como aconteceu nesta semana com a proposta do primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, de uma trégua de Natal e troca de prisioneiros".
Já com relação ao ataque com mísseis realizado por Kiev contra a localidade de Rylsk, região de Kursk, o representante permanente afirmou que a Rússia não demorará a dar respostas. "Nossa reação a esse crime não vai demorar a chegar", acrescentou.

"O regime de Kiev deu um passo inequívoco em direção à escalada ao realizar um ataque massivo com foguetes contra a cidade pacífica de Rylsk, na região de Kursk, lançado hoje à tarde, horário local, usando sistemas de lançamento múltiplo de foguetes HIMARS. Como vocês podem imaginar, nossa resposta a esse crime deliberado contra cidadãos russos pacíficos não tardará", disse.

O tenente-general Igor Kirillov, diretor das Tropas de Defesa Radiológica, Química e Biológica das Forças Armadas russas, durante pronunciamento sobre laboratórios biológicos norte-americanos na Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 18.12.2024
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Assassinato de Kirillov e a natureza terrorista de Kiev

A autoridade russa também comentou o atentado contra o chefe das Tropas de Defesa Química, Biológica e Radiológica das Forças Armadas da Rússia, o tenente-general Igor Kirillov, e lembrou que o caso mostra a "natureza misantrópica e terrorista" da liderança em Kiev.
"Esse crime confirma plenamente a natureza misantrópica e terrorista da atual liderança ucraniana", afirmou.
Nebenzya destacou ainda que os cúmplices desse e de outros crimes semelhantes, direcionados contra membros da elite militar, criativa e política russa, são os supervisores ocidentais de Kiev.
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De acordo com o Comitê de Investigação da Rússia, no início desta semana, um dispositivo explosivo foi detonado em um patinete estacionado próximo à entrada de um edifício em Moscou, matando Kirillov e também seu assistente, o major Ilia Polikarpov.
Um processo criminal foi aberto sobre o caso, com acusações de terrorismo, assassinato e posse ilegal de armas. Uma moradora de um prédio próximo relatou à Sputnik que o incidente ocorreu por volta das 6h12 no horário de Moscou.
Na última quarta (18), o Comitê de Investigação e o Ministério do Interior informaram a prisão do executor do ataque, um homem nascido em 1995. Ele revelou ter sido recrutado pelos serviços secretos ucranianos e que lhe haviam prometido US$ 100 mil (R$ 608 mil) e um visto para a Europa pelo crime cometido.
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