Nova ajuda militar dos EUA para a Ucrânia inclui munição para Himars e mísseis TOW, diz Blinken
11:51 30.12.2024 (atualizado: 15:28 30.12.2024)
© AP Photo / Stephani BargePaletes de munição, armas e outros equipamentos com destino à Ucrânia são carregados em avião por membros do 436º Esquadrão Aéreo do Porto durante uma missão de vendas militares estrangeiras na Base Aérea de Dover, no estado norte-americano de Delaware, em 30 de janeiro de 2022
© AP Photo / Stephani Barge
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Washington vai enviar a Kiev munição para sistemas Himars, projéteis de artilharia, sistemas Javelin, mísseis TOW e outras armas como parte do mais recente pacote de assistência de segurança, disse o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, nesta segunda-feira (30).
No início do dia, o presidente dos EUA, Joe Biden, anunciou quase US$ 2,5 bilhões (cerca de R$ 15,3 bilhões) em nova assistência de segurança para a Ucrânia. Inclui US$ 1,25 bilhão (mais de R$ 7,6 bilhões) adicional em ajuda militar retirada de estoques dos EUA e um pacote de US$ 1,22 bilhão (aproximadamente R$ 7,5 bilhões) da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia (USAI, na sigla em inglês).
"Esta assistência adicional, fornecida a partir dos estoques do Departamento de Defesa, é avaliada em US$ 1,25 bilhão. Inclui: munições anti-sistemas aéreos não tripulados [c-UAS, na sigla em inglês]; munições de defesa aérea; munição para sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade [Himars][...]", disse Blinken em um comunicado.
Os EUA também vão fornecer munição de artilharia de 155 mm e 105 mm; munições ar-terra; sistemas antiblindagem Javelin e AT-4; mísseis TOW; munição para armas servidas pela tripulação e granadas de fragmentação; equipamentos de demolição e munições; comunicação, treinamento, software, fardas e equipamentos individuais; e ainda peças de reposição, equipamentos auxiliares, serviços, treinamento e transporte, de acordo com o comunicado.
A Rússia acredita que o fornecimento de armas para a Ucrânia dificulta qualquer acordo de paz e envolve diretamente os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no conflito. Moscou também vê o conflito na Ucrânia como uma guerra híbrida liderada pelos Estados Unidos.