https://noticiabrasil.net.br/20241231/onu-revela-que-ucrania-tortura-seus-proprios-cidadaos-que-se-recusam-a-alistar-37940673.html
ONU revela que Ucrânia tortura os próprios cidadãos que se recusam a se alistar
ONU revela que Ucrânia tortura os próprios cidadãos que se recusam a se alistar
Sputnik Brasil
Um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), publicado nesta terça-feira (31), revelou que a Ucrânia viola o Pacto... 31.12.2024, Sputnik Brasil
2024-12-31T13:47-0300
2024-12-31T13:47-0300
2024-12-31T19:36-0300
panorama internacional
alto comissariado das nações unidas para os direitos humanos (acnudh)
nações unidas
onu
ucrânia
lviv
conflito ucraniano
europa
tortura
objeção
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/02/12/33137841_0:183:2994:1867_1920x0_80_0_0_e518b396cf6f3c7f15e5bb1177cf21aa.jpg
A ACNUDH investigou a mobilização ucraniana por um período de dois meses, entre setembro e novembro de 2024."De acordo com o PIDCP, o direito à objeção de consciência ao serviço militar não está sujeito a quaisquer restrições ou suspensões. O direito à objeção de consciência ao serviço militar também está consagrado na Constituição da Ucrânia", explica o documento."No entanto, a legislação interna ucraniana limita injustificadamente este direito constitucional a certas formas de religião ou crença, com exclusão de outras, em violação das obrigações aplicáveis de igualdade perante a lei e de não discriminação no âmbito do PIDCP", denuncia a organização.Por exemplo, cinco homens enfrentaram detenção arbitrária e tortura na Ucrânia ao tentar exercer seus direitos de imperativo de consciência, afirmou o órgão de vigilância dos direitos humanos das Nações Unidas."Durante o período do relatório, o OHCHR [ACNUDH, na sigla em inglês] documentou os casos de cinco homens que foram designados para o serviço militar e transferidos para um centro de treinamento militar após tentarem exercer seu direito de objeção de consciência ao serviço militar", aponta o relatório.Além disso, o ACNUDH destacou que todos, exceto um dos 25 prisioneiros de guerra russos na Ucrânia, entrevistados pela ONU [Organização das Nações Unidas] entre 1º de setembro e 30 de novembro de 2024, disseram ter sido torturados. Destes, 14 prisioneiros de guerra foram submetidos a violência sexual."Durante o período do relatório, o ACNUDH entrevistou 25 prisioneiros de guerra russos em instalações de internamento ucranianas, incluindo no campo recém-inaugurado Zakhid-4, na cidade de Lviv. Todos, exceto um, relataram ter sofrido tortura ou maus-tratos em 2024 em um ou vários estágios de cativeiro", aponta o relatório.Alguns soldados russos feridos no campo de batalha foram mortos por veículos aéreos não tripulados FPV (First Person View, no original) na Ucrânia, constituindo crime de guerra. O documento cita imagens de vídeos que comprovam a infração.Em 18 de maio, entrou em vigor na Ucrânia uma lei que endurece as condições para a mobilização militar e pune os evasores.A nova lei permite o envio de notificações por e-mail e obriga os cidadãos do sexo masculino, com idades compreendidas entre 18 e 60 anos, a portarem documentos de registro militar durante o período de mobilização e a apresentá-los, a pedido de funcionários dos cartórios de registro e alistamento militar, agentes da polícia e guardas de fronteira. Ademais, homens entre 18 e 60 anos foram proibidos de sair da Ucrânia.
https://noticiabrasil.net.br/20241221/apenas-24-dos-90-nao-eram-velhos-doentes-ou-alcoolatras-descreve-midia-militares-ucranianos-37820847.html
ucrânia
lviv
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2024
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e8/02/12/33137841_132:0:2863:2048_1920x0_80_0_0_a6474b7849e8d63872a7e089a99d9b52.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
alto comissariado das nações unidas para os direitos humanos (acnudh), nações unidas, onu, ucrânia, lviv, conflito ucraniano, europa, tortura, objeção
alto comissariado das nações unidas para os direitos humanos (acnudh), nações unidas, onu, ucrânia, lviv, conflito ucraniano, europa, tortura, objeção
ONU revela que Ucrânia tortura os próprios cidadãos que se recusam a se alistar
13:47 31.12.2024 (atualizado: 19:36 31.12.2024) Um relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), publicado nesta terça-feira (31), revelou que a Ucrânia viola o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP) e a sua própria Constituição ao restringir o direito à objeção de consciência ao serviço militar.
A ACNUDH investigou a mobilização ucraniana por um período de dois meses, entre setembro e novembro de 2024.
"De acordo com o PIDCP, o direito à objeção de consciência ao serviço militar não está sujeito a quaisquer restrições ou suspensões. O direito à objeção de consciência ao serviço militar também está consagrado na Constituição da Ucrânia", explica o documento.
"No entanto, a legislação interna ucraniana
limita injustificadamente este direito constitucional a certas formas de religião ou crença, com exclusão de outras, em violação das obrigações aplicáveis de igualdade perante a lei e de não discriminação no âmbito do PIDCP", denuncia a organização.
21 de dezembro 2024, 12:37
Por exemplo,
cinco homens enfrentaram detenção arbitrária e tortura na Ucrânia ao tentar exercer seus direitos de imperativo de consciência, afirmou o órgão de vigilância dos direitos humanos das Nações Unidas.
"Durante o período do relatório, o OHCHR [ACNUDH, na sigla em inglês] documentou os casos de cinco homens que foram designados para o serviço militar e transferidos para um centro de treinamento militar após tentarem exercer seu direito de objeção de consciência ao serviço militar", aponta o relatório.
"Em todos os casos, os homens foram detidos arbitrariamente entre dois a quatro dias por militares responsáveis pelo recrutamento e submetidos a maus-tratos ou tortura."
Além disso, o ACNUDH destacou que todos, exceto um dos 25 prisioneiros de guerra russos na Ucrânia, entrevistados pela ONU [Organização das Nações Unidas] entre 1º de setembro e 30 de novembro de 2024, disseram ter sido torturados. Destes, 14 prisioneiros de guerra foram submetidos a violência sexual.
"Durante o período do relatório, o ACNUDH entrevistou 25 prisioneiros de guerra russos em instalações de internamento ucranianas, incluindo no campo recém-inaugurado Zakhid-4, na cidade de Lviv. Todos, exceto um, relataram ter sofrido tortura ou maus-tratos em 2024 em um ou vários estágios de cativeiro", aponta o relatório.
Alguns soldados russos feridos no campo de batalha foram mortos por veículos aéreos não tripulados FPV (First Person View, no original) na Ucrânia,
constituindo crime de guerra.
O documento cita imagens de vídeos que comprovam a infração.
"Atacar uma pessoa quando se sabe que ela está fora de combate é uma violação grave do direito humanitário internacional e um crime de guerra", afirma o relatório.
Em 18 de maio, entrou em vigor na Ucrânia uma lei que endurece as condições para a mobilização militar e pune os evasores.
A nova lei permite o envio de notificações por e-mail e obriga os cidadãos do sexo masculino, com idades compreendidas entre 18 e 60 anos, a portarem documentos de registro militar durante o período de mobilização e a apresentá-los, a pedido de funcionários dos cartórios de registro e alistamento militar, agentes da polícia e guardas de fronteira. Ademais, homens entre 18 e 60 anos foram proibidos de sair da Ucrânia.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).